É o fim daquela criança chorona?
Que esconde as lágrimas que brotam na fronhaSoluçar? Não chamar atenção? Cobrir o pé do bicho papão?
Dane-se, meu lugar favorito já fora profanado.
De repente o mal iluminado se revela frente a minha face.
Continua a vir em minha mente aquela memória assustadora que sempre se repete
E a criança viva em mim não sabe se chora ou repele.Ela cria vida e se transforma, em traumas
Gatilhos, ansiedade
E tudo se repetePois a vida de "gente grande" é realmente foda, não dá mais pra se esconder.
Os fogos de artifícios não me iluminam mais
Pelúcias não mais confortam, acalmam e distraem a minha alma inquieta da emoção irracional
Essa criança tinha os dois pés atrás, três ou mais.
A história agora é outra e não mais a de ninar.
Tudo acaba um dia, mas tudo isso tinha que acabar?
Ingenuidade
Meu mundo fantasia ainda persiste e insiste em me cutucarUm dia... um dia nós chegamos lá.
Sorrisos falhando, lagrimas brotando.
É o fim?
Da criança chorona?Hora de ninar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Borbo-Letras
PoetryEsse livro não é algo a ser devorado Deguste com calma e precisão Vamos caminhar juntos e celebrar a inclusão. . Comecei a escrever bem nova, com 13 anos Tudo estava virando de ponta cabeça e eu não sabia o que fazer com tanta energia Nem imaginava...