As vezes olhar é reconhecer o vazio da própria voz, o grito dói mais que o choro do amor fugaz.
Vício da raiz as pontas
A mão coça, a boca seca e o pensamento não evapora.Dependente, incessantemente e eternamente no vazio em que ela me deixou perdida
A agitação grita e faz da minha mão leve, rápida e sagaz.
Aliviada, menos tensa
E exitada
Assim continuo extasiada por dias
Nunca o suficiente, sempre quero mais.A confiança não cabe junto a minha culpa, todo o espaço que deveria está aqui foi consumida, destruída.
Te desejo
E até parece birra
Quanto mais distante mais briga
E quando sacio...
Tudo acaba em neblina, em um único momento, breve, não me sinto uma gritariaDoce, inibida.
O inverno chega e me congela até os ossos, me dopa e me inebria
Se pudesse de frio morreria, conservada
Morte lenta, vívidaMinha felicidade líquida
Me impulsiona na subida, no mergulho profundo do mar infinito e na caminhada calma na brisa fria.Sempre impaciente e fora de mim, não, ela não me perdoaria.
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Borbo-Letras
PoesíaEsse livro não é algo a ser devorado Deguste com calma e precisão Vamos caminhar juntos e celebrar a inclusão. . Comecei a escrever bem nova, com 13 anos Tudo estava virando de ponta cabeça e eu não sabia o que fazer com tanta energia Nem imaginava...