Eu sinto falta e medo. Das cores bonitas, das metamorfoses faciais, do chão borbulhando assim como meu interior.
Da adrenalina em não conseguir abrir os olhos ou mexer um músculo. Do amarelo brilhante. De achar que vou explodir por respirar tão profundamente. Da tontura, da limpeza. Das trovejadas dentro de mim, das feridas sangrando e sendo costuradas sem anestesia.
Eu sinto medo e falta. Da constante angústia e ansiedade. Dos pensamentos que parecem correr na direção oposta. Da felicidade, do riso e do choro, igualmente proporcionais e descontrolados.
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Vergonha
PoesíaÉ só um amontoado de palavras que formam textos sem sentido, que falam de sentimentos que eu não sei nomear.