Primeiro ano/luta contra Quirrell

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Eu estava em meu quarto, lendo, para variar, até que o quadro de meu dormitório entra como um foguete no que se encontrava vazio em meu quarto, gritando em completo desespero. Tive q gritar com ele para q parasse de soluçar e falar coisas sem sentidos, interrompendo a si mesmo á cada cinco palavras para entrar em uma nova linha de raciocínio ainda mais maluca e sem sentido.
Então ela me disse algo q me fez paralisar por segundos. Harry estava enfrentando Quirrell (o professor de DCAT, pelo q diziam as cartas de Harry), e q ele provavelmente é um seguidor daquele q não deve ser nomeado, além de estar atrás da Pedra Filosofal e ser capaz de passar por cima de Harry para consegui-la.
Nem preciso dizer q no minuto seguinte eu me encontrava na sala da diretora, passando pela lareira da mesma para cair na sala do diretor de Hogwarts, onde se encontrava o mesmo e quem deveria ser o professor Snape.
Perguntei o q Diabos estavam fazendo ali parados e mandei q me seguissem. Ninguém se mexeu.
- Quer saber? Foda-se! Se vocês n vão fazer nada pelo menos eu vou! E se eu morrer vou fazer questão de assombrar vocês pelo resto de suas vidas! -exclamei, indignada, e sai pisando duro.
Obs: n deve ter levado nem dez segundo para o Snape estar do meu lado, acompanhando meus passos rápidos (para alguém do meu tamanho), até eu me transformar em um corvo e ir voando na frente em direção ao terceiro andar (onde, pelas cartas de Harry, eu sabia q se encontrava o cão gigante de três cabeças, q guardava a entrada para essa maldita pedra. Mas q porra! Quando eu encontrar essa pedra vou jogá-la na cabeça desse maldito Queirrell e depois quebrá-la!).
Entrando lá o animal estava acordado e rosnou para nós. Vi pelo canto do olho o Snape retirar a varinha de suas vestes mas, antes q ele pudesse fazer qualquer coisa, eu rosnei forte para o bicho, q se acanhou e, com medo, encolheu-se em um canto. Mais tarde darei um osso gigante para ele ou algo do tipo, e pedirei desculpa, mas agora eu n tenho tempo.
Vi q o Snape ficaste supresso, mas n dei-lhe tempo para digerir a situação ou fazer perguntas, tempo era algo q n tínhamos, ao menos n se eu quisesse ter alguma esperança de encontrar o meu irmão ainda vivo.
No caminho, ou seja, depois de Snape recitar toda uma história sobre termos q pegar uma bendita chave enferrujada e eu simplesmente quebrar a porta com um feitiço explosivo potente, o Snape me revelou q Alvo (q eu descobrir nas férias de inverno q é meu padrinho) estava a caminho, mas q tinha q fazer n sei o q primeiro, eu n ouvi com lá muita atenção o q ele disse, estava mais concentrada em andar rápido ou, melhor dizendo, voar, e pensar em uma estratégia e em feitiços e maldições q eu poderia usar quando encontrássemos o maldito chamado Quirrell, do q em dar ouvidos as baboseiras q o Snape estava a proclamar. 
///
No momento em q eu e Snape adentramos o local ouvimos gritos, ao q tudo indica era uma discussão bem acalorada, e eu podia dizer antes mesmo de ver aqueles dois, q se tratava da voz do meu irmão e da de Quirrell (q nós conhecemos no Beco Diagonal).
Voei o mais rápido q pude até eles e, ao chegar perto o suficiente, disparei contra Quirrell, o fazendo bater com força contra a parede oposta.
Corri até Harry para verificar seu estado, tinha alguns cortes superficiais e hematomas pequenos, nada q n fosse passar com o tempo e algumas poções revigorantes, porém, isso indica q esse maldito teve a coragem, e a burrice, de machucar o meu irmão, e ninguém mexe com a minha família, machuca o q é de mais precioso para mim, e sai impune! Oh, não, ele vai pagar, pode ter certeza q ele vai. -pensei, em quanto, com um caminhar lento e um olhar assasino, eu me aproximava do dito cujo.
- Apicula Maleficum! - sai um enxame de abelhas negras de minha varinha, das quais o maldito n consegue se defender, pois o imbecil deixou a varinha cair em algum canto.
Desfaço-as para lançar outra maldição.
- Auto-Sadimus!
- Não, não, por favor. - o alvo choraminga por piedade, em quanto aranha a si mesmo, arrancando sangue, mas ele n teve piedade com meu irmão, e eu n terei com ele.
Desfaço o feitiço, apenas para poupar meu irmão de ver mais de tal ato, porém, como já era de se esperar, me preparo para lançar outro feitiço, mas ouço uma voz, uma q n havia se pronunciado antes mas, estranhamente, parece vir de Quirrell, ou de perto dele.
- Minha menina, por q me machuca? Eu estava apenas tentando negociar com o jovem Potter.
- Quem é você e onde está?
- Quirrell, vire-se. - diz a voz.
- Mas senhor...
- Vire-se! - grita a mesma com uma rouquidão apavorante, como se suas cordas vocais n passassem bem.
- Como desejar. -murmura o traste, antes de se virar para mim.
- Olá, senhorita Scamander. - diz uma "coisa", q eu n sei se posso denominar como "cara".
- Quem ou o q seria você? -pergunto, n vendo por q Diabos estou sendo "apresentada" para aquilo, ou como aquilo pode mudar alguma coisa nessa história, mas creio q, como o "hospedeiro" dele estava a perder, esse aí resolveu ajudar, para n morrer junto ao mesmo. N q eu acredite q está conversa vá levar a alguma coisa.
- Eu me chamo Valdemort, já deve ter ouvido falar sobre mim, senhorita.
E é aí q minha raiva ferve, q meu sangue esquenta, e q eu vejo vermelho, chegando à tremer de raiva.
Ele é o maldito q matou meus pais! Ele tentou matar meu irmão! Ele tentou me matar! Ele vai ser um homem morto!
Ficou tão louca, q quando dou por mim o Snape está com os braços em volta da minha cintura, tentando me puxar de cima do corpo do maldito, q já n se mexe.
Constatando q ele deveria estar morto, eu paro de lutar e deixo o Snape me tirar de cima do corpo. Eu só n espera q o "tirar de cima" dele, consistisse em ficar me segurando, mantendo-me colada ao seu corpo e com os pés balançando no ar. Mas em fim, dou algumas respirações para me acalmar e peço para ele me soltar, ele recusa, o q me irrita um pouco, então eu digo para ele ao menos ver se o maldito ainda tem pulso, para confirmar q ele e o seu "hóspede" -faço aspas com os dedos- estão mesmo mortos, como parecem.
Com isso ele me põe no chão, me olhando cauteloso antes de deixar-me quieta e se aproximar do falecido, acho q ele esperava q eu saísse correndo e me jogasse contra o homem, para continuar a machuca-lo. Ele deve achar q eu pirei, ou q tenho um parafuso a menos naturalmente, bem, eu devo ter parecido uma louca mesmo, para ser sincera tudo do q me lembro, depois do q o "coisa" disse, n passa de borrões, eu devia realmente estar fora de mim, mas o q eu podia fazer? O q Diabos esperavam q eu fizesse? Ele havia acabado de admitir q foi quem matou meus pais! Eu n sou uma pessoa calma, nunca fui uma pessoa calma, e nunca disse q era. Eu sei q sou do tipo "secagem quando provocada", se n à nenhuma perturbação eu sou calma, mas sei q se tocarem em uma ferida eu vou atacar, eu sei disso, e também sei q já entrei em diversas encrencas na escola por causa disso, mas eu nunca começo uma briga, apenas dou uma para quem me pede, eu n gosto de levar desaforo para casa, e muitas dessas vezes estavam a incomodar meu irmão ou à falar mal de meu pais.
O Snape me confirmou q Quirrell estava sem pulso mas, ao virar o homem, vimos q o rosto do maldito Voldemort n se encontrava mais lá. Merda!
- Merda!
- Olha a boca. -murmurou ele.
- Affs, faça-me o favor! O maldito q matou meus pais acabou de se safar de algum jeito, tenha mais consideração você! -exclamei, minha irritação voltando. Ora essa, o homem mais perigoso e mais desprezível do mundo mágico acabou de sumir, escorrer por nossos dedos, bem na nossa frente, e ele quer saber da minha boca suja?! Ah, faça-me o favor!
- Vai ficar tudo bem. -fala ele, sem olhar para mim. Nossa, quanta educação.
Ah, falando em educação, eu estava com tanta pressa (por um ótimo motivo) q n me apresentei.
- Ah, por falar nisso, eu me chamo Cristal Garcia Scamander, mas pode me chamar de Cristal e, bem, desculpe-me pela cena q teve q ver. -eu falei, meio sem graça, estendendo a mão para ele.
Ele me pareceu supresso e ficou sem reação por alguns segundos, mas logo se levantou e se apresentou com Snape, Severo Snape (olá, James Bond, kkk), e me chamou de Scamander, o q lhe rendeu uma careta da minha parte, em quanto apertávamos as mãos.
- Como eu disse, pode me chamar de Cristal, ou de Garcia, professor Snape, eu sei q n é hora para isso, mas eu ouvi q vc n gosta muito do meu irmão e gostaria de saber o por que. -falo, encarando-o e posso ver, por uma fração de segundos, q ele ficou surpreso, só n sei se foi pelo meu tom, calmo e cortes, apesar da pergunta, ou se foi pela pergunta em si.
Mas a questão é q ele n teve tempo de responder, pois, logo ao terminou de minha frase, Alvo chegou, acompanhado de um homem q eu acreditava ser Nicolau Flamel.
- Quem é este? -pergunto, apenas para confirmar.
- Este é Nicolau Flamel. Nicolau, está é Cristal Garcia.
- Então vc é a famosa Cristal. -diz-me ele.
- Sim, e vc é o famoso Nicolau. Mas se possível, eu preferia acordar meu irmão, levá-lo para a enfermaria e dar-lhe uma bela bronca antes de tudo, se me permite.
- Hahaha, mas é claro. Depois conversamos melhor. -disse Nicolau, se aproximando do corpo desmaiado de meu irmão e o pegando no colo.
- Mas você também tem um ferimento senhorita. -o q? Ferimento?
Olho-o com uma expressão confusa no rosto, então ele aponta com a cabeça em direção ao meu braço direito e eu finalmente noto.
Havia um corte bem longo e q parecia ser um tanto quanto profundo no mesmo, e do qual vinha uma ardência q eu n tinha notado até então.
- Ah, eu n tinha notado, mas sendo assim eu também vou à enfermaria, mas em minha própria escola.
- Senhorita Garcia, é melhor q vá à enfermaria o quanto antes. -fala Snape, pela primeira vez após a chegada de Nicolau no recinto. Eu apenas reviro os olhos, faço um feitiço de ilusão, mexendo meus dedos da mão esquerda por cima do ferimento, para q meu machucado n seja visto.
- Vamos. -digo, me retirando do local e rezando para q eles me seguissem sem argumentar.
Eles o fizeram mas, dando uma olhada rápida para trás sobre meu ombro, pude perceber q a carranca de Snape estava pior do q esteve durante todo o desenrolar da história. Talvez esteja mau humorado por ter sido contrariado por mim, ou talvez esteja preocupado com o meu machucado. Mas, de uma forma ou de outra, eu tenho mais com o q me preocupar nesse momento.
Voldemort escapou, e agora tenho total certeza q ele continua vivo. Meu irmão e, agora eu sei, os dois amigos dele, q o acompanharam nessa loucura de merda, podiam ter morrido, eu podia ter morrido, mas Valdemort não morreu. E ainda tenho q cuidar do meu braço. E dar uma bronca e uma advertência no meu irmão. E garantir q ele fique bem.


(POR FAVOR, ME DEEM SUAS OPINIÕES, SE ESTÃO GOSTANDO, DO QUE ESTÃO GOSTANDO, SE TEM ALGO Q OS DESAGRADA, ETC)

Severo e Cristal - Mundo ParaleloOnde histórias criam vida. Descubra agora