Para sempre seu, meu amor

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-Ora, ora, o q temos aqui? Um professor que me deve uma visita aos hipogrifos?
-Hoje, à meia noite, eu irei cobrar o prometido. Te espero na porta principal do castelo, até. -digo com uma voz sensual e atrevida, levemente descontraída no final e uma piscadela.

Quebra de tempo

Severo narrando:

A ida até o Picadeiro teria sido silenciosa, se a minha pequena Cristal não tivesse me aprontado uma.

No meio do caminho para o Picadeiro avistei uma mesa comprida com um coelho de pelúcia enorme no final da mesma e, olhando de soslaio para minha linda Cristal, pude ver q ela tinha um sorriso sapeca e contido no rosto de criança quando apronta.
Aí, ai, minha Cristal, o q você vai fazer? Não sabe q já me tem no limite com essa proximidade q impôs, roçando o braço no meu e me inebriando com o perfume de seus cachos suaves o caminho inteiro?

-O que você está aprontando, senhorita Garcia?- não consegui me conter em perguntar, preciso distraí-la para que ela pare com essa tortura deliciosa, ou vou acabar fazendo algo do qual não vou me arrepender, mas ela vai. -penso amargamente, e isso tira um pouco do entusiasmo e excitação q a proximidade dela me trouxe, trazendo consigo um pouquinho do meu juízo de volta-.

-Nada.- ela cantarola com um sorriso safado e um lamber de lábios que me deixa duro, enrolando os braços em volta do meu e esmagando seus seios contra o mesmo, jogando no lixo o restinho de autocontrole que eu tinha. Eu à prenso contra uma árvore.

-Escuta aqui, o q você pensa q está tentando fazer? - pergunto com a voz mais rouca que o normal, sei q estou sendo um grosso e até mesmo um animal agindo assim, encurralando-a e prendendo entre meus braços contra a árvore, mas ela não tem noção do efeito q tem em mim e ainda me provoca descaradamente até jogar meu bendito juízo pela maldita janela!
Eu tenho certeza absoluta que não à santo q aguente as provocações de Cristal sem perder a cabeça e tentar beija-la, coisa contra a qual estou lutando agora. E perdendo terrivelmente.

Ah, não, -prendo a respiração-, esse sorriso não.
Esse sorriso malicioso e pecaminosamente tentador quer dizer q ela conseguiu o q queria: me enlouquecer.
A risada gostosa e maliciosa que saiu por seus lábios e fez seus peitos tremerem para meu deleite, significa que ela já tem tudo de que precisa para o q queria fazer. E q aí vem bomba.

Ela se aproxima mais, como se eu estar a menos de dois benditos passos dela não fosse o bastante.

Ela infla o peito com orgulho, ainda empunhando aquele mortal e delicioso dela, e cola seu peito ao meu, não deixando sequer uma molécula de ar traiçoeira entre nós.

Ela por acaso quer q eu a devore aqui, contra a árvore? Por que é isso que vai acontecer se ela continuar brincando com a minha sanidade.

Ela aproxima o rosto do meu e, quando está bem pertinho, morde meu lábio inferior e o suga. Eu solto o ar q nem percebi estar segurando e gemo quando sinto a sucção deliciosa de seus lábios nos meus e sua linguinha travessa passando por cima do meu lábio inchado e do meu lábio superior, em seguida suspirando e escorregando sua língua entre meus lábios. É aí q ela consegue mandar meu juízo para o inferno.

Eu a empurro contra a árvore e a sinto gemer em minha boca pelo impacto. Ela a devora vorazmente, nós dois estamos esfomeados e agimos como se fôssemos encontrar nossa salvação nos lábios um do outro, como se n precisássemos mais de ar, contando que mantivéssemos o sugar de línguas, os gemidos contastes, e nosso pequeno duelo de línguas q nenhum dos dois queria perder.
Não queríamos perder o contado, n queríamos mais ar, ele era dispensável, só queria aquela sucção gostosa, aquela batalha selvagem e aquela luta por poder naquela brincadeirinha travessa q nossas línguas faziam juntas.

Até q o ar foi realmente necessário.

Nossos lábios se desgrudaram, mas n se afastaram, nossas respirações de misturam, juntas. Eu conseguia sentir o doce hálito de morangos q esteve em minha boca segundos atrás, o gosto de morangos com chocolate quente ainda brincando em minha língua, me deixando com ainda mais fome.

Cristal narrando:

O seu gosto na minha língua ainda me fascinava e me deixava sem controle, completamente desnorteada e hipnotizada, vi sua língua passar sobre seus lábios, como se quisesse tomar o restinho de nosso gosto para si. Mas eu n ia deixar. Eu queria mais, muito mais dele, ele n sabe como vem me deixando louca nos últimos tempos, ele n faz ideia do quanto já perturbou meu querido juízo, o quanto me fez insone por duras noites, nas quais pensava en el e n encontrava consolo.
Agora ele vai ter um pouco do q eu senti, da urgência e do desespero, da fome e da solidão, da saudade de seu toque e da promessa de tê-lo um dia.
E esse dia é hoje. Hoje, ele sentirá o q eu sinto.

Severo narrando:
-Ah.- gemo, ela acabou de me morder. Eu n acredito.
Ela beijou, lambeu e sugou, então mordeu meu pescoço, me marcando. Essa minha pequena ainda vai me enlouquecer.

-A partir de agora você é meu, Severo.- ela murmurou contra meu ouvido e me fez quase perder a cabeça. Eu poderia arrancar as roupas dela, aqui e agora. E fazê-la minha. Mas ela teria medo, ela ficaria assustada com a fome q estou dela, então eu tenho q me frear, por ela.

-Ah, Cristal.

Isso Severo, ótimo, pelo jeito de mostrar q n está com fome dela, gemendo seu nome!
-me amaldiçoei -. Ótimo.

Uma risada suave e fofa saiu dos lábios fogosos de minha pequena, q tinha os mesmos inchados, como os meus deviam estar.
Ela era tão linda, tão pequena, tão frágil, tão delicada, tão doce, tão linda, tão maravilhosa, tão... perfeita. Era difícil acreditar q uma perfeição daquelas quis me beijar, ERA A MINHA PEQUENA! A MINHA PEQUENA QUIS ME BEIJAR! Ela me beijou, meus Deus. E agora está aqui, tão linda, ainda respirando forte contra meu peito, descompassada por causa do beijo, o nosso beijo.

Ela afundou o rosto em meu pescoço, ela afundou o rosto na curva do meu pescoço. Eu n acredito. A minha pequena está em meus braços, com o narizinho delicado na curva do meu pescoço, cheirando o meu pescoço e dando lambidinhas delicadas e curtas, como se estivesse experimentando a textura de um doce novo, como eu muitas vezes vi ela fazer com a cobertura de doces, ela os lambia, lambidinha por lambidinha, até q n restava mais nada de cobertura e ela jogava todo o doce na boca. E comia gemendo.

E foi o q ela fez comigo, depois de muito lamber, o q foi a melhor sensação q eu já senti na vida e fez inveja no meu "amiguinho", q queria o mesmo tratamento e acordou pra vida, o qual ela certamente sentiu mas n falou nada, e eu, já sem juízo e gemendo a cada lambida lenta e curta q ela me dava, n tinha mais forças para me afastar e assim tentar disfarçar (pelo menos um pouco) a ereção q crescia em minhas calças e certamente cutucava a barriga lisa e adorável de minha Cristal. Mas ela nada falou, ela apenas me mordeu, de novo, me marcando como seu novamente, como seu território, como sua caça, como sua presa, sem saber q eu já era seu. Seu eterno adorador.

Severo e Cristal - Mundo ParaleloOnde histórias criam vida. Descubra agora