Capítulo 3: Resgate dos prisioneiros parte 2

12 1 0
                                    

Sabe quando vc bola um plano, se sente confiante, começa a executa-lo e por um momento se permite acreditar que vai dar tudo certo?, eu aprendi bem rapido que é ai que as coisas dão errado. E nesse momento em que estou arrastando meu parceiro pra trás de uma barraca de revistas destruída, disparando a esmo com minha pistola é que relembro dessa lição.

Ao finalmente chegarmos ao ponto relativamente protegido atras da barraca, recosto chris contra a parede e recarrego minha pistola e meu rifle e pergunto -- você ta bem?

Ele me olha com um olhar de "serio? ta mesmo me perguntando isso?" e responde - Tô otimo, sempre quis uma flecha cheia de veneno atravessada no meu ombro , muito bom pra quebrar o gelo com as meninas-- Ele entao fez uma careta de dor e tentou recarregar a espingarda.

Tomo a espingarda da sua mão e recarrego enquanto falo -- muito engraçado, fica quetinho ai -- digo e jogo minha pistola pra ele e disparo com a espingarda dele sem olhar na direção das criaturas, e fico esperando o ataque delas, e nesse momento ouço disparos, muitos disparos, dezenas deles e guinchos das criaturas, eu e chris trocamos olhares e eu coloco a cabeça pra fora da proteção pra olhar e vejo o caos, criaturas correm pra todos os lados, sem saber pra onde ir, o dobro dos corpos estão no chão e somente o arqueiro dispara flechas contra um inimigo invisivel, é nesse momento que resolvo sair do esconderijo com a espingarda de chris na mao disparando contra as criaturas que fugindo dos tiros vem na minha direção, duas dracnae perdem suas vidas em segundos e um lestrigao ferido tem o mesmo fim, descarto entao a espingarda e utilizo meu rifle, é nessa hora que vejo o reforço que chegou, as ultimas dracnae tem seu fim no meio de uma revoada de tiros disparados por dois garotos portando rifles de assalto.

Malcon e jackson atuando em dupla dominam a parte oeste da praça, ambos altos, musculosos e morenos, malcon um tom de cafe com leite e jackson de chocolate amargo, cortes militares, 20 anos cada, menbros leais e vitais do meu esquadrão, que estão comigo desde a batalha de Aracaju, quando fomos alocados juntos para executar uma missão, malcon com 1,78m e jackson com 1,83 intimidam e assustam quase qualquer adversario com seus olhares de odio puro. Atrás deles vejo ela, minha grande amiga de colegio e hj companheira de esquadrão Lua, com duas pistolas ponto 40, ela dispara contra um lestrigao que cai sobre as balas miradas em seu rosto e pescoço, a pele morena igual caramelo, olhos grandinhos e fofos que enganam e escondem sua personalidade agressiva, alta e esquia ela se move como uma gazela desviando das pedras arremessadas pelo ultimo lestrigão que ferido tenta afastar ela enquanto ela recarrega, miro na direção dele quando de repente o rosto dele explode numa nuvem de sangue e ele desaba, claramente acertado por um projetio de calibre alto.

Olho ao redor e vejo no alto do forum Carlos Souto o reflexo de uma mira de sniper, e sei que quem está la em cima é o meu fiel companheiro de muitas batalhas: Max. Sorrio e olho pra Lua, feliz por ele ter chegado, com sua calça e casaco camuflado, mas com nada mais que um colete de couro por baixo, e sua touca com bandana de caveira escondendo seu cabelo cacheado e vermelho vivo.

Ela sorrir de volta enquanto termina de recarregar as armas e vejo malcon e jackson vasculhando os cadaveres a procura de algum sobrevivem inimigo, ando até ela e me preparo para falar sobre o ferimento de chris quando o ciclobe se levanto. Fico com raiva por ter achado que 3 tiros no peito o parariam e vejo impotente ele avançar furiosamente contra ela, a unica coisa que posso fazer é tentar atirar contra ele.

-- Minha nossa como ele é rapido!! -- Exclamo, Mesmo ferido, varios dos meus tiros acertam o local onde ele estava pouco antes e um ou dois passam de raspão pela sua perna, porem a menos de um metro dela, quando percebo que nao sou rapido o bastante para para-lo, ele estaca e cambaleia, aproveito a deixa e disparo mais algumas vezes contra seu corpo, e vejo ele cair, somente então que eu noto o machado de um gume com um cabo de quase um metro cravado em sua testa, procuro ao redor sem entender e a vejo, Bia, pequena, menos de 1,60m, cabelo cacheado roxo e curto, uniforme similar ao de Lua, grandes amigas, mais unidas que irmãs ela veio correndo ao socorro de Lua e arremessou seu machado, grande demais para seu tamanho com precisão letal para intercepitar a besta, sorrio para as duas feliz por todos estarem bem.

Entre homens e montrosOnde histórias criam vida. Descubra agora