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Em uma manhã de outono, 15.03.2009.

  — M–Mãe.. — Disse a garotinha, cujo nome era Aya, em transe do que havia acabado de acontecer: Sua mãe fora morta na sua frente em árduas facadas, enquanto por sua vez, a menina não fizera nada, apenas observava, sem lágrimas em seu rosto.

  — Vamos criança, aqui não é seu lugar. — Um homem completamente irreconhecível, estendendo sua mão a pobre garota, que a pega sem hesitar. 

  — Para onde vamos? — Perguntou inocentemente a jovenzinha ao estranho rapaz que havia matado sua mãe.

  — Iremos ficar em um lugar bem melhor, você irá adorar.— Respondeu o rapaz, dando um sorriso confortante a mesma. Mal ela sabia que este mesmo sorriso levaria a garota a sua ruína.

Em uma noite chuvosa, nove anos depois, em uma mansão localizada na floresta.

— Vamos Slenderman, já faz bons tempos que não podemos caçar diretamente na cidade, 'tsc. — Retruca um garoto com um moletom branco, pele pálida, olhos sem pálpebras e um sorriso feito a base de uma faca.

   — Não queria concordar com o Jeff, mas é verdade Slender, realmente faz um bom tempo.  — Diz outro garoto, mas este usa uma máscara, impossibilitando aos outros verem seu rosto.  — Desde aquele acidente em que..

— Pare imediatamente de comentar sobre este assunto, sabe que eu odeio, Masky. Todos estão liberados, por mim, a saírem pela cidade. Façam o que quiser.  — Disse um ser alto e sem face, tendo como vestimentas longos ternos. Não demorou muito para os outros saírem pelas ruas afora. 

Já em outro local..

  —  Não aguento andar tanto assim, acho que irei desmaiar a qualquer momento. — Disse uma garota a si mesma, andando despreocupadamente por aquela devasta cidade. Conseguiu chegar em um estabelecimento de uma loja de conveniência, onde aproveitou para dar uma pausa. Comprou garrafas de água e continuou sua estrada, mas logo se sentia observada. Finalmente chegou o momento.

  — Q-Quem está aí? — Perguntava a jovem, se segurando para não estragar seu belo teatro de falsidades. 

  — Shh, go to sleep. — Disse o ser lançando faças em direção ao coração e a garganta, mas repentinamente a garota desaparece. — Pelo visto a fraquinha sabe se defender, hump. 

  — Seria irônico eu falar "Go to Sleep" para o autor?—  Falou a jovem dando uma facada em seu coração. O garoto não iria morrer, apenas apagar em meio a situação. Ela retirou um frasco de vidro em sua bolsa, posicionou em sua marca feita por Slenderman e começou a retirar sua essência de creepypasta, mas foi interrompida pela voz de um homem que temia ser o pior. Fugiu para as sombras sem hesitar.

[...]

  — DESGRAÇADA, DESGRAÇADA!!— Era o que o jovem cujo Jeff repetia — Ou melhor, gritava— o tempo inteiro, com seus típicos atos infantis.

  — Se acalme, Jeffrey. O culpado foi totalmente você, por ter sido irresponsável ao ter perdido uma luta para uma mera humana.— Dizia calmamente o líder.

  — Ela sugou minha essência, Slenderman, MINHA ESSÊNCIA! ELA MERECE A MORTE MAIS DOLOROSA DE TODAS, UMA TORTUR..

  — Já cansamos de ouvir seu lamento, Jeff.— Fala o palhaço em tons monocromáticos.

  — FODA-SE!

  — Jeff, caso se exaltar mais com todos nesta casa, haverá sérias consequências.— Repetia o anfitrião, dando-lhe o aviso.

Jeff estava revirando seu moletom enquanto ouvia Slenderman falar, então achou um bilhete escrito por sangue, dizendo:

"Não sou uma mera humana, Slenderman."

  — Necfilers, pensei que estavam mortos depois do falecimento dele. — Pensou.

E assim, começou a surgir um intenso interesse nesta garota.



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Olá pessoas!

Este é o primeiro livro que estou publicando, então por favor, paciência comigo, rsrs.. Ficou um pouco curto, no entanto nos outros capítulos os números aumentarão.

Até mais, seres humanos. <3

Luar Sangrento - Um Conto Creepy Nunca ContadoOnde histórias criam vida. Descubra agora