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Em uma casa assombrada da cidade de Outland, na Alemanha.

  —  Preciso de alimentos decentes, e aquele homem não aparece faz dias.. — Resmunga Aya, já procurando algo em sua bolsa, consequentemente encontrando um frasco, aquele que tinha a essência do The Killer. — Até que foi fácil.

  — Olá, minha querida. — Diz uma voz que Aya já sabia, em partes, de quem era. Apenas se via um homem completamente negro, como uma sombra. — Sentiu saudades?  Ironizou, fazendo uma saudação em forma de cortesia.

  — Tsc. — Fez um estralo com sua língua. — Já peguei parte da essência do The Killer, foi tãao fácil.— Diz cantarolando e entregando o frasco para o homem, que o pega e guarda em algum lugar.

  — Boa garota, Aya. Realmente acertei ao te salvar para meus planos. — Balançava sua cabeça em aprovação.

  — Agora você sabe o que eu quero. — Fala a garota, estendendo sua mão.

— Como não saber? Conheço você a muito tempo, pequena. — Entrega a menina dois frascos que continham a essência de creepypastas, provavelmente mortos ou renegados.— Aliás, se prepare para "aquilo".

— Mas já? — A jovem tentava não se exaltar devido ao delicado momento.

 — Sim, minha criança. Até mais, nfu~

[...]

Na mansão de uma floresta, em Outland.

Na mansão, Slenderman achava que aquele dia estava normal. Todos os creepypastas estavam entretidos e quietos — até certo ponto — , e ele apenas lia algumas fichas das pessoas daquela cidade, tentando achar a autora daquele incidente com Jeffrey, mas nada parecia se bater com a carta deixada, até que o vento bate em sua cômoda, e uma folha sai atrás de sua estante de livros: o registro de Ava Chevalier.

  — Então é ela a famosa "humilhadora do Jeffrey" ? Será interessante brincar um pouco com ela. — Dizia, em seu monótono tom calmo, o esguio. — Talvez tenha um lado positivo em torná-la minha proxy. 

 — SLENDER, SLENDER! — Gritava incontrolavelmente a voz de uma pequena jovem. — BEN ROUBOU MEUS DOCES!

— ROUBEI NADA, SALLY! — Tentava se inocentar o elfo.

— E lá vamos nós.. — Resmungou poucas palavras antes de sair para resolver o problema, já que as confusões naquela mansão eram constantes. 

[...]

  — Hoodie, Masky e Toby, na minha sala. — Ordenou o anfitrião a seus subordinados, e eles foram ao cômodo sem comentários. — Quero que capturem uma garota.

— Para virar uma creepypasta? — O esguio nada respondeu, apenas pegou uma folha e entregou a seus proxy's. Logo se assustaram.

— Isso é loucura, senhor. — Dizia o mascarado. — Além de que já estão extintos desde aquele acontecimento.

— Também achava, até ver com meus próprios olhos o símbolo vermelho em sua testa. Aquilo só existe na linhagem "Man"  legítima. — Tentava não se exaltar, mas era impossível, já que o preocupava. Sabia que seus irmãos não seriam capazes de transformar alguém em sua linhagem, mas uma outra teoria o rodeava a mente.

Luar Sangrento - Um Conto Creepy Nunca ContadoOnde histórias criam vida. Descubra agora