Ontem tive minha primeira refeição.
Papai um bom homem, sempre me ensinando as coisas da vida.
Confesso que senti pena daquele pobre homem, e ao mesmo tempo me senti satisfeita, aquele cheiro e aquele sabor, a melhor combinação da vida.
Hoje papai veio cedo ao meu quarto me avisar que iremos caçar.
Já está na hora de irmos.
Já estou no carro com papai, e ele parece sério ao dirigir.
- Hoje iremos caçar, primeiro temos que ter muito cuidado. - Diz papai num tom de preocupação.
- O que exatamente iremos caçar papai? - Pergunto.
- Humanos. - Responde papai com meio sorriso.
Papai para logo em frente, eu avisto um homem sozinho na beira da estrada vendendo frutas.
- Essa é a nossa presa. - Diz papai abrindo a porta do carro.
Saio do carro em seguida.
- Bom dia garotinha linda. - Diz o homem com um sorriso de orelha a orelha.
- Bom dia, queremos algumas frutas. - Diz papai.
- Certo senhor. - Diz o homem virando de costas.
- Hora de agir querida. - Sussurra papai.
Em seguida papai corta a cabeça do homem ali mesmo.
Quando vou em direção ao homem para devora-lo, papai me interrompe e diz que é perigoso.
Papai pega o corpo do homem e coloca no porta malas do carro.
Estamos no carro de novo, papai está dirigindo rápido.
Papai me entrega uma faca prateada e pequena e eu a escondo.
- Agora você sabe o que fazer. - Diz papai.
Papai para o carro em frente à uma mercearia.
- Seja rápida. - Diz papai saindo do carro.
Saio do carro, pego na mão de papai e caminhamos até a mercearia.
Ao entrar, pegamos algo para despistar e fomos para o caixa pagar.
- Agora. - Papai sussurra com um sorriso entre os lábios.
Em seguida passo a faca no pescoço do moço, mas não foi suficiente para mata-lo.
O homem fica agonizando de dor, e papai dá um fim nele.
- Corre para o carro rápido. - Papai berra.
Saio correndo e papai pega o corpo do homem e leva conosco.
Estamos no carro voltando para casa.
- Desculpe papai. - Digo com voz de choro.
- Não se preocupe querida, esse é o seu primeiro dia de caça e se saiu muito bem. - Diz papai sorridente.
