Capitulo 8

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Sai observando a casa, que era linda, subimos alguns degraus e Pedro entrou sem bater, eu queria, porém não questionava nada do que ele fazia, ficamos na sala e logo surgiu um moço com super parecido com Pedro, mas parecia ser mais velho 

Pedro: Oi pai - se levantou e o cumprimentou

Pai de PEDRO: Resolveu aparecer? - disse enxugando seu cabelo com uma toalha 

Pedro: Eu trabalho muito e você sabe - seu pai revirou os olhos, fiquei o observando, ele com toda certeza era mais novo que sua mãe 

Pai de Pedro: E essa moça linda? - ele meio me comprimentar e me deu um beijo na bochecha 

Pedro: Minha namorada - eu me assustei, mas tentei não demonstrar

Pai de Pedro: Igual ao pai, faz boas escolhas - disse se gabando - É, a mãe era dele era a desejada nesse lugar 

Pedro: Vou ao banheiro - disse incomodado 

Pai de Pedro: Eu era bem moleque - ele dizia e eu prestava toda atenção do mundo, porque estava super interessada nessa história - Tinha uns 17, ela tinha uns 30 Anos, mas ninguém dava a essa idade, todos eram loucos por ela, e comigo não era diferente - eu ri - e de todos daqui qye eram loucos por ela, quem foi honrado fui eu, a gente foi ficando e tudo acabou quando veio o Pedro - alguém começou a bater na porta e ele gritou - ENTRA - e na porta surgiu o Fábio

Eu não estava acreditando, que nojo, que raiva desse garoto, ele não parava de me olhar, e eu o olhava com toda a raiva do mundo. Pedro voltou e sentou-se ao meu lado, e segurando minha mão entrelaçando nossos dedos 

Fábio: Eae chefe - ele fez uns toques com Pedro 

Pai de Pedro: Fala logo o que você quer - disse bravo e sairam dali 

Pedro: Quer ir embora de amor? - Eu dei de ombros 

Fábio passou por ali e me encarava, e isso me dava raiva, eu não estava entendendo muito bem a situação, a verdade é que eu estava confusa e queria ir embora para Pedro me explicar melhor tudo. O pai dele apareceu de novo e nos levou a cozinha e pediu que a gente senta-se, e ele ficou cozinhando, e parecia levar Jeito, ele cozinhava e conversava conosco, o nome dele também era Pedro, ele exigiu que a mãe do Pedro coloca-se esse nome, ele colocou as coisas na mesa e comemos todos, eu e Pedro ficamos mais um pouco ali e depois fomos embora, e ai eu começei o interrogatorio 

Bruna: Pode me explicar tudo - fiquei de pernas de índio enquanto ele saia do morro 

Pedro: Não sou eu, é meu pai - ele suspirou - minha mãe morava aqui, e assim eles se conheceram - eu estava atenta a tudo Que ele dizia - e eu morei aqui toda a minha infância e adolescência, eu sempre fui respeitado por ser filho de quem sou - ele pausou - mas sempre achei que tudo isso não era pra mim, e não é preconceito amor - ele colocou sua mão na minha perna - eu nunca quis respeito por ser filho do "Dono do Morro" - ele disse rindo com as últimas palavras - eu queria conquistar algo que fosse meu, queria ter minha vida longe disso tudo, não por ser um morro, mas sim por eu ter o sangue dele, e muita gente me elogiando sem eu ter feito nada, é muito falsidade, era muito perigo - ele pausou e através dos seus olhos vi que era uma dor pra ele contar isso tudo  

Bruna: Pedro, tudo bem, já entendi - segurei em sua mão que estava na minha perna e ele parou no sinal vermelho 

Pedro: Não - ele negou com a cabeça me olhando - eu preciso te contar... sempre fui esforçado, o melhor aluno da escola, passei no vestibular, fiz uma faculdade, e sempre trabalhei, guardava meu dinheiro, e investi em mim, e hoje deu tudo certo, consegui tirar minha mãe daqui, dei uma vida boa a ela, eu vivo bem e em paz, coisa que eu nunca tiva naquele morro - disse finalizando e eu dei um beijo em sua bochecha 

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⏰ Última atualização: Nov 15, 2014 ⏰

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