A Busca Na Escuridão

Capítulo 4: Será?

  Continuei andando cauteloso com a minha cadela ao lado que mantinha a minha mesma postura quem pensa que cão não é inteligente está enganado. Entulhos eram o que não faltava passava pelos quartos com as portas quebradas arrombadas de fora para dentro dava uma leve olhada e via as camas reviradas lençóis rasgados manchados de sangue e os lustres do teto no chão com as suas luzes enfeitadas piscando, acho que eu estava dentro de um prédio luxuoso estranho porque não dava para perceber que no lado de fora estava completamente destruído. Queria muito que os sensores de presença estivesse funcionando assim poderia interagir com o computador central mas duvido que isso aconteça pelo o estado que o prédio se encontra. Fui andando passando por inúmeros quartos na mesma situação encontrando as escadarias para o andar superior subir sem mim preocupar foi esquisito porque estava muito escuro não tinha energia então liguei a lanterna da minha arma para conseguir enchergar melhor. O silêncio era enorme só dava para ouvir os pingos de goteira tocando o chão e os nossos passos, de repente escuto ruídos como estava baixo deduzi que estava um pouco distante era como se tivesse algo arranhado em alguma coisa percebir que Pelú não fazia nenhum gesto achei estranho porque se fosse um kreepers ela iria latir mais não Pelú levantou o focinho cheirando profundamente:

- Encontrou o que garota? Será que é o que estou pensando? - Falo sussurrando

  Penso em mandar Pelú na frente mais não podia correr o risco de perder o único ser que mim compreende e que mim faz companhia sempre que eu preciso então decidir não mandar. Continuando com a minha busca o barulho de arranhões aumentava cada vez mais e mais, mim encostei na parede do corredor e fui andando um pouco agachado mirando a luz da lanterna para frente como para o chão. Decidi desligar a lanterna para que se tivesse algo eu iria surpreender, engulo minha saliva meu suor começa a escorrer da minha testa em direção ao meu pescoço minha respiração estava um pouco ofegante mostrando claramente o meu nervosismo mim abaixo mais e seguro na coleira da minha cadela e à puxo para trás de mim. Após isso levanto a minha mão em direção a parede e sinto o fim dela dizendo que ali tem mais um corredor tenebroso conto de 1 até 10:

- Vamos lá já estamos aqui essa não é a hora de voltar Deus nos ajude, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

  Terminando de contar dei um salto da parede ligando a lanterna da minha arma e mim dou de cara com um kreepers no chão todo ferido com a metade da sua cabeça decepada e uma grande barra de ferro atravessada em seu corpo deformado vi que era as extremidades de seu corpo que arranhava a parede. Não passando muitos segundo o kreepers finalmente parou de se mexer pego o meu medidor de radiação e verifico se o kreepers está muito radioativo geralmente os recém mutados possuem mais radiação não era o caso desse. Enquanto olhava o kreepers morre senti uma presença de que alguém esteva mim observando olhei para frente em direção ao fim do corredor que possuía uma luminescência muito fraca revelando uma silhueta de uma pessoa encostada na parede mim olhando logo de cara mim assustei um pouco mais logo mim acalmei lembrei que poderia ser aquela pessoa que mim salvou um pouco mais cedo. Corrir em sua direção mais a silhueta saiu em disparada em um vulto:

- Ei espere aí só quero falar com você

Minha tentativa foi falha, sem perceber entrei em um conjunto de vários corredores olhei para trás tentando mim lembrar de onde eu tinha vindo mais era tarde demais estava perdido. Continuei as luzes dos corredores ficaram mais fortes Pelú mim seguia e aquela silhueta começava a revelar quem era e fui surpreendido novamente era uma mulher minha memória não estava ruim era mesmo uma mulher já tem anos que não via uma só dava para perceber seus longos cabelos loiro escuro meio liso. Segui o máximo que pude mais vamos ser sincero essa mulher corre muito, finalmente vi ela entrando em outro corredor e não consegui mais ouvir os seus passos:

- Acho que ela parou de correr

  Recuperei o meu fôlego virei o corredor e vi aquela mulher parada dentro de um elevador que estava funcionando olhando para mim e que mulher era linda olhos penetrantes morena clara usando calças jeans rasgadas uma blusinha e um colete militar mesmo parecia Sara Connor por cima segurando uma arma que eu não conseguia identificar. Ficamos nos olhando por alguns segundos quando ela abriu a boca e disse:

- Quero saber se você realmente é digno para estar conosco será uma grande ajuda mas sobreviva dessa vez prove. Uma dica continue subindo

Fiquei confuso o que significaria essas palavras olhei para Pelú que logo começou a rosnar:

- Calma garota ela não é o nosso inimigo

Olhei em direção para aquela mulher novamente e vi ela segurando a sua arma e apontar para a minha direção:

- Acho que mim enganei ela é nossa inimiga

  Essa mulher que estava apontando uma arma para mim disse:

- Só vou dizer uma vez se abaixe

Fiquei mais confuso ainda vi que a arma que ela tava começou a brilhar acumulando uma luz:

- Eita porra vai sair algo dali

  Mim joguei no chão segurando a minha cadela. Ainda deitado no chão olhei para frente e vi a rajada que saiu daquela arma acertando o fundo do corredor fazendo um enorme barulho:

- Bye bye mim prove agora que você é capaz contra eles

- Não estou dizendo que ela é minha inimiga mesmo

Quando ela terminou de falar ouvir vários gritos dos kreepers se acumulando cada vez mais. E essa bendita mulher acionou o elevador subindo, poucos segundos depois o elevador perdeu a sua energia:

- Mais que droga pensei que morreria por um kreepers mais não morrerei por uma mulher

   Continua...