5. Na porta do inferno

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A viagem de Las Vegas era mais que uma simples viagem, era um evento anual de um dos meus maiores sócios: Travis Hammond, dono do cassino mais frequentado da cidade do pecado

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A viagem de Las Vegas era mais que uma simples viagem, era um evento anual de um dos meus maiores sócios: Travis Hammond, dono do cassino mais frequentado da cidade do pecado. Nossa amizade e laços de negócios ilegais dentro da máfia tinham um pouco mais de uma década.

Anos atrás ele se associou a mim com o interesse em se unir à máfia e expandir o seu negócio, em troca ofereceu sua lealdade e amizade. Com o tempo se tornou meu grande aliado e um dos meus capos. A família Hammond era muito bem vista por onde passasse, seus inimigos eram meus inimigos e vice-versa.

Em especial, esse evento seria em seu aniversário e deveria ser o melhor, diga-se de passagem com várias atrações. Nunca precisei levar companhia comigo já que havia todos os tipos de mulheres, desde de turistas à acompanhantes de luxo contratadas para agradarem homens poderosos e influentes como eu. A única exceção foi minha ex-mulher, Kylie, a levei quando noivamos, uma grande idiotice minha na época.

E agora, Isabella.

Meu passarinho.

Como uma mulher podia ter tanto poder sobre mim e nem se quer saber disso?

Eu nunca me arrisquei. Uma pessoa igual a mim tinha que estar dois passos a frente de todos, sempre. Seja qual fosse a ocasião, os meus movimentos eram precisos e perfeitamente calculados antes mesmo de serem feitos. No entanto, com a Isabella acontecia o oposto disso e isso me frustrava para cacete. Não consegui ficar longe dela hoje, mesmo tendo o conhecimento de que ela era uma pessoa que eu deveria manter distância, tanto para a sua própria segurança e tanto para os meus negócios.

Sendo um CEO — mesmo de fachada — bem visto pela mídia e chefe da máfia, tive que encontrá-la da maneira mais preservada possível. Cada vez que a via, mais perdia o controle, tudo o que eu queria era lhe proporcionar uma maravilhosa foda na mesa desse restaurante, no entanto só iria conseguir assustá-la com esse instinto brutalesco.

Ela era diferente, além de possuir pouca experiência por sua idade — eu imaginava —, havia sido criada de um jeito cauteloso e respeitoso. Bruce a escondeu do mundo por muito tempo, se não eu teria a achado, e se isso viesse a acontecer, talvez ela estivesse escravizada ou no mínimo morta.

O GÂNGSTER • Império Hunter [+18] EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora