Capítulo 2

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  Acordo com um barulho de caminhão já cedo do dia, poxa era sábado queria dormir até mais tarde. Pego meu celular e vejo as horas 7:00 horas da manhã.

" Que inferno! Não posso dormir mais?"

      Olho pelo janela e vejo um caminhão de mudanças parado na casa onde o Sr e Sra Kimler moravam. Uns homens levavam algumas coisas para dentro enquanto uma família esperava do lado de fora. Um casal e dois filhos, um menino é uma menina.
       Dou de ombros e volto para cama, estranho ter uma família se mudando tão cedo para a casa, normalmente demoraria alguns meses, porém aconteceu rápido, rápido demais.

              (Quebra de tempo)

- Acorde querida! - Minha mãe diz me sacudindo.

- Mãe por favor, é sábado deixe me dormir mais !- Digo colocando o travesseiro no rosto.

- Já são uma da tarde, quer hibernar ?- Ela diz rindo e abre as cortinas.

- Siim por favor, é pedir muito?- Digo levantando sem abrir os olhos.

- Com toda certeza, você não é um urso. - Ela sai do quarto rindo de mim.

   Me arrasto para o banheiro faço minhas necessidades e troco de roupa, desço e vou direto para cozinha onde estão meus pais.

- Bom dia gente.- Digo pegando uma xícara de café.

- Bom dia querida.- Meu pai diz lendo um jornal.

- Bom dia Catatau !- Minha mãe diz gargalhando .

- Ei! Olha o bullying.- Digo cerrando os olhos a fazendo rir ainda mais.

- Oras é você que quer virar um urso.

- Disse que queria hibernar e não virar um urso! Zé Colméia.

- Zé Colméia? - Meu pai ergue uma sombrancelha.

- Até por que ela é minha mãe, eu sou o Catatau e ela é o Zé Colméia.- Digo e ela sorri largo-até porque ela ama me escutar falando que faço algo por que eles são meus pais- na aparência sou até parecida com eles, sou baixa como ela e de olhos puxados como ele.

- Eu sou quem ?- Ele pergunta e ela fingi pensar.

- O guarda chato! - Ela diz e ele mostra a língua pra ele.

"Melhor relação, eles são demais!"

- Ah Cheryl coma logo iremos conhecer os vizinhos novos.- Ela diz e eu assinto.

- Não tinha coisa pior ? - Ele pergunta deixando o jornal sob a mesa, ela mostra que não dá um selinho nele e vai para sala.

Me levanto da mesa e vou até ela que está sentada no sofá.

- Pegue um pudim que coloquei na geladeira e vamos na casa dos vizinhos.

   Vou até a geladeira pego o pudim vou para a sala e saímos de casa, atravessamos nosso jardim e chegamos no deles, minha mãe toca a campainha e sai uma menina.

- Olá somos os seus vizinhos aqui da direita, queríamos dar as boas vindas.- Minha mãe diz e a menina ri.

- Muito obrigado por virem aqui, irei chamar minha mãe, um segundo.- Ela vai para o interior da casa e logo aparece uma mulher de meia idade.

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