Espero que gostem, comentem e não esquecem de dar uma estrelinha. Bjcs.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Escuto várias passos de pessoas correndo e acelero o meu passo, eu não podia deixar eles me pegarem, com certeza eles estarão atrás de mim.
Corro o mais rápido que eu posso, sem rumo no meio da mata densa e fechada, sinto galhos e folhas batendo em meu rosto, enquanto me embrenhava mais no meio da floresta. Ofegante e sem escutar nada devo tê-los despistados, paro e me encosto em uma árvore para recuperar o meu fôlego antes de que eu volte a correr. Respiro fundo e do nada minha boca é tampada e sou arrastada a força.
____Te peguei vadiazinha, agora você irá sofrer por ter fugido - O capataz sussurra em meu ouvido e começa a me arrastar.
Me debato o tempo todo no trajeto de volta a cabana, tento de todas as formas fugir dos seus braços, mas ele era forte de mais e eu não tinha forças o suficiente para me soltar dele.
____Você deixou o capitão muito bravo doçura e agora será o seu fim - Ele começou a gargalhar.
____Me solta seu filho da puta, eu irei te matar seu desgraçado - Me debato mais em seus braços, mais nada parecia o afetar.
Ele me agarrou, me balançava e tentava puxar os seus braços que estava em volta da minha cintura, mais o cara parecia uma muralha e mesmo que eu usasse toda as minhas forças, nada o detinha.
Sou arrastada de volta para a cabana e vejo que parado diante da porta estava o capitão limpando o ferimento da sua cabeça.
____Estou tão decepcionado com você gatinha, achei que pudesse ser boazinha e por isso, não serei bonzinho dessa vez, será castigada - Disse friamente.
Sou arrastada para uma porta que não é a mesma do quarto do capitão ou da cela das outras meninas, fui para uma vazia e eu achando que apenas ficaria sentada ou deitada encolhida, estava completamente enganada, o capataz me arrastada e outro entra para ajudar, tento fugir mas cada um me prende em duas argolas de ferro, me deixando com os braços erguidos.
Mexo meus braços fortemente várias vezes tentando me soltar, mais minhas mãos não saiam da argola que estava envolta do meu pulso. Alterno minhas posições, entre ficar de pé e sentada, por que forçava os braços e eles começavam a formigar, por estar do mesmo jeito por muito tempo.
Por uma pequena abertura entre os tijolos das paredes, percebo que já amanheceu, não tinha conseguido pregar os olhos. Escuto passos no corredor e a porta se abre, revelando o capitão que entrava.
____Bom dia gatinha, vejo que está muito confortável aí - Ri ironicamente.
Olho para ele mais fico quieta, sem dizer uma palavra se quer para aquele nojento.
____Você foi muito má ontem a noite e por isso está presa aqui e sua punição será bem pior que as das suas amiguinhas. - Ele caminhou até mim e se abaixou em minha frente.
____Você não pode me estuprar, sou troféu - Sussurro
____Eu sei e por isso que você está aqui, por que se você já estivesse dado essa sua bucetinha, eu te prenderia e deixaria que todos os homem dessa fazenda te pegassem quantas vezes quiserem - Estrala a língua.
____Você é nojento, eu tenho nojo de você, seu velho maldito - Grito e cuspi em seu rosto.
Minha face vira quando ele me acerta na face com um tapa estalado.
____Cadela e é por isso que ficará mais um dia aqui antes de acertarmos a nossas contas. - O capitão se levantou e se retirou.
Não sei quantos dias se passaram depois disso, mais pelas minhas contas e claridade que vinha do buraco da parede, já tinham se passado três dias sem que eu tenha qualquer tipo de comida ou água. Não conseguia mais me manter em pé, não tinha força ou qualquer energia para isso, meus olhos quase não se mantinham abertos tempo suficiente, estava tão cansada, mas não podia desistir.
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A Escrava Anne (em revisão)
RomanceDepois de uma traumatizante tentativa de estupro quando tinha apenas 12 anos, Anne Carter e seus pais se mudaram de cidade para seguirem uma nova vida, mas o seu trauma e pesadelos noturnos nunca a deixaram. Agora aos 20 anos, enquanto voltava para...