27º capitulo

206 30 7
                                    

Músicas:

Tenerife sea - ed sheeran

You and I - one direction

Não se esqueçam da pergunta! por favor!!!

Harry P.O.V

Ela acabou de entrar naquele táxi meio amarelado. Ela estava destroçada, e eu não pude ajudar, não pude ajudar porque eu fui uma das causas dessa sua recaída emocional. Como pude eu não perceber que após conhecermos a Matilde toda ela mudou. Como pude eu não perceber que hoje mal ela nos contou do convite da Matilde, a mesma tentou cancelar este convite para ficarmos a ver um filme em vez de irmos ter com alguém que ela na realidade odeia. Nem acredito que foi preciso ver a (t/n) naquele estado para tudo fazer sentido na minha cabeça. Tudo fez sentido tirando a razão por elas as duas não se darem. Não consigo deixar de pensar em tudo o que ela esconde acerca do seu passado. Eu quero saber tudo, quero puder ajudá-la a esquecer tudo o que, em tempos, a perturbava tanto assim.

Apenas acordei destes pensamentos quando deixei de ver o táxi no horizonte. Dei meia volta e diriji-me de novo para casa da Matilde. Por momentos viro a minha cabeça para onde o táxi anteriormente se encontrava na esperança de a ver, mas claro que não iria estar, ela era demasiado orgulhosa para retornar para ao pé de mim. Prossegui o meu caminho até que bato à porta. A Matilde abre a mesma com um grande sorriso e apena pronunciou um " ainda bem que voltas-te!", não disse nada e entrei de rompante na sua casa. quando passei a porta da sala vejo-os a todos a olhar para quem tinha entrado. Dirijo-me até à Sofia.

- Podemos falar a sós?

- Claro - diz-me ela

- Porque é que a (t/n), está com ciumes da Matilde

- Tu pensas que ela está com ciúmes?

- Penso!

-Estás demasiado enganado!

- A Matilde e a (t/n) não são amigas pois não?

- não Harry, não são. - Com um movimento rápido da minha mão puxo o meu cabelo para trás. Ela não tinha mentido.

- Porquê?

- Acho que isso não me cabe a mim dizer

- Eu preciso de saber!

- Desculpa, mas este assunto é dela e portanto não me posso meter e simplesmente contar-te quando ela mesma, em tempos, não queria que eu soubesse.

- Vocês não entendem que eu preciso de saber!? Ela está comigo e vocês estão a econder coisas de mim que são importantes. Eu quero ajudá-la e não posso!

- Eu lamento, mas acho que apenas ela te pode contar, se quiser. Como tua amiga aconselho-te a ires para casa e pensares no assunto..

-Não, como minha amiga tu tinhas que me contar! - acho que já estou demasiado chateado para dizer coisas claras e com cabeça.

Levantei-e sem querer ouvir a sua resposta. Diriji-me para a mesa da sala e peguei na chave do carro.

-Vamos embora - disse sériamente olhando para todos

- Já? - oiço a Matilde dizer por trás de mim

- Sim, já está mais que na hora.

- Não vais embora por causa da (t/n) pois não?

- Acho que isso não te diz respeito - digo olhando-a nos olhos e que, por consequinte, esta me olha um tanto escandalizada com a minha frase.

- Como querias!

Diriji-me com os rapazes até à porta de casa da Matilde e enquanto ela pronunciava um adeus eu saí porta fora. Custava-me olhar na cara dela sabendo que a (t/n) não se dá com ela por esta lhe ter feito algo que lhe atormenta durante este tempo todo. Parece que ando a fazer previsões de tudo o que não sei, mas acho que é o mais lógico. 

TakenOnde histórias criam vida. Descubra agora