🔹 Capítulo 12🔹

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Hoje o capítulo vai especialmente para minhas lindas leitoras que fizeram aniversário nessa semana:

27/06 – Dávila
29/06 – Jacqueline Santos
04/07 – Silvana Cristina
07/07 – Aleh Camargo
08/07 – Istefani Ferraz, minha tehzinha, minha netinha 😍❤️
11/07 – Dani Costa

Desejo toda a felicidade do mundo a vocês, muita saúde e muitos anos de vida, parabéns amores! Felicidades em todos os momentos, que Deus realize todos os sonhos de vocês ❤️💖💕 Amo vocês!

Vamos de capítulo, não esqueçam a estrelinha e aquele comentário que eu amo ler e responder! Se gostarem divulguem! Iloviu 😘

Melina:

— Ah não Lin, o que está acontecendo que você não sai mais? Vamos, todo mundo vai.

Esse que é o problema, penso em dizer, ele vai está lá, ainda não estou pronta para olhar pra ele novamente.

— Não está acontecendo nada Beni, só não estava disposta a sair nas últimas semanas, mas vou pensar e te retorno depois, ainda faltam alguns dias Beni.

— Tudo bem, vou aguardar. Tchau.

— Tchau.

Desligo o celular e fico olhando para o teto, pensando e repensando novamente no que aconteceu naquele dia, faz duas semanas que só trabalho e venho pra casa e trabalhar não está me ajudando muito, não com os filhos dele o elogiando em todas as aulas que tivemos, não com algumas colegas elogiando um dos pais mais bonito das crianças. Então decidi que evitaria sair com eles, porque poderia encontrá-lo lá, já que o Miguel e Cláudia iriam, então evitei todos os convites feitos.

Não consigo entender porque eu me senti tão mexida por alguém que só fez mal a minha família, em especial a Mel que é minha irmã/amiga, não estou tendo nem cara pra olhar pra ela.

Mas chega não vou ficar me remoendo por uma coisa de momento, não acontecerá mais, isso foi só para ele provar o contrário do que eu disse, como se eu fosse acreditar nisso.

Disco o número do Beni.

— Eu vou. — Digo assim que ele atende.

— O que foi que te deu que ficou animada tão rápido? — Ele pergunta rindo.

— Nada, só quero curtir com meus amigos. Não quer que eu vá mais? — Falo em tom de brincadeira.

— Claro que quero. — Ele continua me dando os detalhes de onde seria, quem iria e graças a Deus não ouvi seu nome.

— Vou de Uber nos vemos lá. — Encerramos a ligação.

Durmo após um dia cansativo no trabalho.

Matheus:

Depois daquele dia não a encontrei mais, mas não paro de pensar no que fiz, ao mesmo tempo que acho que não deveria ter feito isso, também não consigo parar de pensar no beijo, nela, isso não vai dar certo, não com nosso passado e principalmente pelo que ela ainda pensa de mim.

No sábado o Miguel vem novamente pra cá e me mandou mensagem que quer ir a uma balada e não aceita não como resposta, digo pra ele que eu irei, preciso tirar uma certa gata do sistema e nada melhor do que curtindo com os amigos.

Trabalho normalmente durante a semana e na sexta a noite vou com os meninos pegar o Miguel no aeroporto.

Ao chegarmos em casa ele não faz outra coisa a não ser procurar pela Cláudia que está em seu quarto.

Fico com os meninos na sala vendo tv e brincando até a hora deles dormirem.

De tarde levo os dois eufóricos para casa da avó que disse que faria uma noite do pijama com os dois, com direito a filmes, pipocas e brigadeiro.

Deixo os dois lá e passo no shopping para comprar o ingresso para a entrada a noite, o mesmo só seria vendido numa loja de lá, compro o de nós três e sigo para casa.

Quando chego em casa, Cláudia e Miguel estão deitados no sofá, assistindo a um filme.

— Comprei nossos ingressos. — Falo quando entro e coloco as chaves na mesinha de centro.

— Então eu vou me arrumar agora. — Ela fala se levantando e indo em direção ao seu quarto.

— Também vou banhar. — Miguel fala indo para o seu também.

E eu sigo para o meu. Duas horas depois estamos entrando numa balada que já está tocando uma música alta, seguimos para área vip e logo o casalzinho vai dançar e eu fico bebendo um refrigerante já que eu não bebo.

Resolvo descer e aproveitar um pouco, ver se encontro alguém bacana para curtir a balada e dançar um pouco.

Quando estou andando pela multidão eu ouço o toque de mensagem no meu celular, tento ir andando e respondendo ao mesmo tempo, até que esbarro em alguém.

Mal sabendo que era o alguém que não sai dos meus pensamentos.

— Não olha por onde anda não? — Melina fala com uma cara de raiva, creio que não seja somente por eu ter esbarrado nela.

— Desculpa, não te vi.

— Percebi, com essa cara quase enfiada no celular, não tem como ver mesmo, presta atenção por onde anda! — Fala já se afastando.

— Vamos dançar? — Ela para abruptamente e até eu me assusto por minha mente não ter filtrado isso.

— Melhor não. — Vira novamente.

— Só uma mulher gato, afinal não é a primeira vez que nós iremos dançar. — Falo e ela para novamente, mas sem se virar na minha direção.

Vou me aproximando até estar colado em suas costas. Como se por acaso do destino, começa a tocar uma música lenta.

— Lembra daquele baile de máscaras do hospital? — Falo sussurrando em seu ouvido.

Viro-me lentamente e a abraço, colocando meus braços ao seu redor, ela não se opõe, o que agradeço internamente, logo coloca as mãos nos meus ombros.

— Sim lembro, era você? — Pergunta baixo, se não tivéssemos tão próximos não teria ouvido.

Ficamos nos movendo no ritmo lento da música. Quando novamente nossos olhos se cruzam e nos perdemos um nos olhos do outro, sinto um choque percorrendo meu corpo, creio que ela também sentiu, pois sinto-a arrepiando.

— Sabe Melina, naquele dia eu só queria fazer uma única coisa. — Falo encarando seus lábios.

— O que? — Fala também olhando para meus lábios.

— Isso. — Falo saboreando sua boca novamente e percebo como eu estava com saudades dos seus lábios, do gosto deles.

Ficamos nos beijando até que o DJ novamente coloca uma música eletrônica e é como se ela despertasse, pois logo me empurra se afastando totalmente ofegante e saindo para o meio do povo.

Fico parado vendo-a se afastar.

Merda! Tô ferrado!




Redenção pelo Amor - Serie Pelo Amor Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora