Areia

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Desde os primórdios da humanidade
Onde não haviam prédios, apenas aldeias
Grandes homens, deram grandes passadas
Marcadas firmemente na areia

Não falo de Buda
Nem de suas pegadas
Falo, da simplicidade
Em deixarmos nossa marca

Que eu nunca seja como a areia
Maleável, com qualquer vento
Mas que eu tenha seu significado
De esquecer as coisas, com o passar do tempo

Por falar em tempo
Vamos citar a ampulheta
Tic Tac, Tic Tac,
Já tocou a sineta

Que quando eu deixar minha marca
Meu primeiro passo, seja na areia
Pois, vou ter me que defender dos ventos
Para não acabar esquecido
Igual nossas aldeias

A areia, entra em locais difíceis de tirar
Mas, desabam com o vento
São verdadeiros parasitas
E eu, parasita de argumento

Que eu tenha uma casa simples
Que eu sai de casa, apenas com uma meia
Mas que eu nunca tenha um palácio frágil
Prefiro ser simples, do que ter um castelo de areia

Igual a areia
Quero poder me renovar
E diferente da areia
Não quero me apagar

Jvso12

Poesias de um garotoOnde histórias criam vida. Descubra agora