Eu vim de onde a maldição é ter nascido
Sou o ódio daquele que diz que te ama
muitoO bem
Ou o mal
Que o mundo
Pensa vencer em segundos
Vencido não estou
Isso vem sido dito só por quem me usouSaiu
E retornou ao mesmo estado
Tipo luta contra estados
Sejam internos ou politizados
É algo motor no instinto
É algo que voltou pro íntimo
Do ser mais crítico de tudo ao pi
(queno)Sim, somos
A razão de quem nada desfruta
Como...Um argumento
Que não se refurtaTipo um tesouro puro
Difícil de encontrarOu furtar, poucos conseguem tentar
se quer nem tente
É uma dose mal dosada e já te causa infarteA sensação, que faz falta
De querer dar uns dois
E na hora de dar uma bola
Passa uma barcaComo um animal
Racional eu vivi
Sem precisar de bioma ou arcaAs vezes com as consequências
Por minha causaVejo fofoca de quem pouco pensa
E quem não se foca
Uma confusão por pouco, então pare e pensaDoses altas fazer destruir o que toca
Ou reformar
Depende do tanto que se tocaMas se tu não se toca?
Não tem volta
Já eraVolto de novo
Onde sou útil
Becos, vielas, favelas
Selas, Celebrares e
Campos de concentração
Selos em suas cartas fantasmas de outras mãosOnde sou necessário?
Em todo lugar
Mas todo lugar
Um vai mais ligar
Para o que quer
Não onde deve chegarEu to perdido onde gente sem caráter me abusa
Pra soltar frases de efeito com vocabulário, xuloNo meio de quem muito
fala e pouco estuda
E pouco escuta
Foda recitar poesias num palco de surdosMas é fácil de enxergar
Difícil é não me ver, por aíO seu dever não é me remover, só que aí
Muitos pecam ao vim resolver, revolvim
Na cintura
Ignoram suas cicatrizesMas, pergunta importante
Quem sou
Calma, você não sabia?Acho que pra quem só escuta
Jamais saberiamQue eu sou tudo
Um impulso unico
E é impossível
Ser só quem escreve essá
PoesiaÉ só um portador
Um porta vós
Foi comportado lhe passei como ter voz
Ter mais, que só ele pensava que deveria
Só por ter escutado um "Não!" um diaEu estou bem aqui
Não sou santo, nem entidade
Eu sou mais é uma verdade universal
Não ignorável
Uma força, um poderio
Um luz ou uma porta
Isso pouco importa
Olhe mais bem a sua voltaEu tô aqui
Tu sente não entende mas eu tô aquiÉ subconsciente mas eu tô aqui
Tu notaSinta se em casa
Eu abro portas
Prazer te reconhecer
De novo
Meu nome é Revolta.A força que habita as más notas
Sejam vocais ou vocacionais
Na minha ira isso não contaMas e de mim
Sentiram falta?
A voz que lhes da voz pra ser o algoz de si mes(mo)
A paz que só a guerra trás e por trás más intenções néMas sinto-me bem de estar onde todos deveriam estar
No seu próprio lugar
Ao me ouvir e me chamarEu to aqui, saibam, observo tudo
terra e céu
Quem se comportar pode assar o Papai Noel
Na lareiraO meu presente pra tu
E sua própria conquista
Sejais como eu
Exista!!
Resista!
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㊂D R U I D㊂ - Letras & Poesias
PoetryPoesias de um poeta aleatório. No seu sentido mais literal. Costumo recitar algumas em Sarau ou Batalhas de Rima. Caso tenha vindo por isso, sinta-se em casa. Pegue um café (ou um chá que é pra relaxar...) e aproveite.