Twenty eight - Daniel, seu idiota!

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Quando chegamos no restaurante, um homem nos levou até a nossa mesa, após checar se éramos um dos casais da reserva. Cumprimentei os pais de Daniel e me sentei, meio sem graça. Eles conversaram por um tempo, e, após Daniel notar que eu estava com uma cara de 'Help me, eu tô perdida', ele começou a falar sobre como a gente se conheceu e tudo mais. Peguei uma taça com água e tomei, tentando disfarçar minha linda cara de vergonha. Anna e Jack chegaram em seguida, fazendo com que eu ficasse um pouco mais à vontade. Começamos a conversar de verdade, sobre tudo o que fosse imaginável. Pedi para Anna ir comigo ao banheiro, e ela concordou. Nos levantamos e fomos até o banheiro. Anna pegou algo na bolsa dela e falou, rindo:

- Meus pais gostaram de você. Sério, eles chegaram na casa dos meninos falando da namorada incrível do Daniel, pareciam seus fãs.

- Menos, bem menos Anna. – Disse, encostando minhas costas na parede.

- Luna, você está bem? – Anna pediu, preocupada.

- É só uma tontura, está tudo bem. Só preciso respirar um pouco, isso logo irá passar – respondi, colocando uma mão em minha testa.

- Vou buscar um pouco de água para você. Fique aí. – Ela falou, saindo do banheiro. Logo ela voltou com uma garrafa de água nas mão. Anna me entregou a garrafa e ajeitou o cabelo em frente ao espelho.

Quando eu já me sentia um pouco melhor, me assustei quando alguém entrou no banheiro. Era Jack.

- Jack, ei, aqui é o banheiro feminino – falei, rindo. Ele estava sério, de um jeito que eu nunca havia visto.

- Luna, alguém ligou para o Daniel, e ele sumiu. Na hora em que vocês entraram aqui, ele saiu. E isso já faz quase quinze minutos. O que vocês fazem no banheiro que demoraram tanto tempo? Estou ficando preocupado com Daniel, gente... – Jack disse, me puxando pela mão para fora do banheiro. Eu e Anna nos entreolhamos, confusas.

Peguei meu celular, que estava sobre a mesa, e liguei para Daniel. Ele não atendeu. Algo está errado aqui... Olhei para os lados, buscando por Daniel, mas não o vi em lugar algum.

- Jack, você já o procurou no banheiro? – Anna pediu. Jack balançou a cabeça para os lados e foi para o banheiro, em busca de Daniel.

Em um extinto, saí do restaurante. Olhei para os lados e apenas vi duas pessoas discutindo. Não consegui entender sobre o que falavam nem quem eram, então me aproximei. Quando eu estava a uns dez metros daquelas pessoas, vi elas se beijarem e o menino se afastar do que parecia ser a garota. Porém, não precisei ouvir uma palavra sequer depois do ocorrido. Entendi que era Daniel no momento em que ele falou 'Aspen, eu já te falei isso muitas vezes..." apenas pela sua voz. Eu estava em choque, pois nunca pensei que Daniel poderia estar me traindo. Muito menos com a ignorante da Aspen.

- Daniel, seu idiota! – Gritei, virando de costas e voltando em direção ao restaurante.

- Luna? Luna! Não é nada disso! Ei! – Daniel disse atrás de mim, e, pelo tom de voz, notei que ele estava se aproximando de mim, por isso, comecei a correr.

Entrei no restaurante, peguei minha bolsa, e disse para Jack que ele não precisava se preocupar com Daniel, pois ele estava muito bem, porém muito mal acompanhado. Daniel tentou falar comigo, mas eu desviei dele e saí.

- Se você vier atrás de mim, eu nunca mais irei olhar na sua cara, Seavey! – Falei, virando a esquina e olhando uma última vez para trás. Daniel havia parado e colocado as mãos sobre a cabeça. – Me esqueça, okay? Finja que eu nunca existi, pois eu irei fazer o mesmo.

Segui até uma rua pouco iluminada, sem nem mesmo saber aonde eu estava. Me sentei no chão gelado e comecei a chorar. Eu havia amado Daniel. Pior ainda, eu havia confiado nele. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha mãe, pedindo para ela deixar a porta dos fundos aberta, pois eu logo chegaria em casa, já que não iria dormir na casa de Daniel – omiti o fato de ter sido traída pela segunda vez na vida, pois sabia que era muito provável de ela ir atrás de Daniel com uma faca ou uma serra elétrica (dependeria do humor dela).

Alguém me chamou, e fiquei feliz por não ser a voz de Daniel. Mas, no mesmo segundo, minha felicidade sumiu. A voz não era de Daniel, mas era de alguém muito pior. Erick. Gritei, mas tive certeza que ninguém me ouviria. Erick apenas riu, alto, e me levantou a força. Ele me agarrou e tentou me beijar, mas eu o empurrei com todas as minhas forças. Ele riu do meu esforço em vão.

E, de repente, tudo ficou escuro.

Sem luz, sem som, sem vida.

Apenas uma garota que deseja a morte naquele momento

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AAAAAAAAAAAAAAAAA

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DEISI </3

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DEISI </3

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