§ł§{ Chapter XII }§ł§

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Anteriormente em O. P...

Me levantei do sofá e fui para o quarto, tirei o sapato e cai sobre a cama, não iria conseguir nem chegar so banheiro pra uma ducha, e logo adormeci.

Claro, pensando em Scarlet.


[...]





§《Londres》§





Scarlet Wayne

Dois dias. Sim, é exatamente isso, em dois dias meu pior pesadelo se realizaria, o pesadelo que eu tanto temia, que eu me recusava a ceder veementemente, que eu sempre negara, aconteceria. Eu me casaria com Heitor.

Nesses últimos três dias, minhas noites eu passara me revirando na cama inquieta, pertubada, pensando no que seria de mim dali pra frente, e eu sabia que não seria nada bom, eu sentia isso.
Eu me sentia frustrada, sem forças para me opor como sempre fazia, para lutar pelo que, obviamente, era o certo, porém eu não podia, não mais, não enquanto a consequência disso não atingiria somente a mim, e sim, a pessoas que eram importantes para mim, as quais eu amava.

Eu me sentia indefesa, e a mais intensas das emoções, eu me sentia manipulada - Tanto pelo Heitor, quanto pelo meu próprio pai - o que piorara tudo, tipo, mil vezes mais.

Eu agora perambulava pela enorme e sofisticada mansão de tons branco e cinza escuro, depois do episódio que eu ao casamento no escritório de Heitor - No qual eu fui conduzida a tomar essa decisão, pelo simples fato de ter uma metralhadora calibre 4 apontada para minha melhor amiga - Heitor permitira que eu saísse do quarto, segundo ele, era um crédito por eu ter sido um "Boa garota". Por ele me dera esses "créditos"? Há sim! Por que há um exército de seguranças dentro, fora, e aos redores da mansão! Ele sabe que eu tenho a plena consciência de que se eu tentasse algo, seria suicídio, e não somente para mim.

Eu andava distraida por uma enorme sala, aquela que tinha vários quadros na paredes, a qual eu passei três dias atrás para o escritório de Heitor, e algo me chamou a atenção, ao fundo da sala havia uma porta de madeira clara, à alguns metros do escritório que eu entrara, a porta era meio bordada, com alguns tons escuros.
Fui em direção a essa porta e à abri lentamente, dando um espiadinha, e meus olhos se arregalaram levemente, surpresa.

- Meu Deus... - sussurrei embasbacada, adentrando na linda sala.

O cômodo espaçoso era de um tom misterioso, elegante, e havia uma gigantesca parede de vidro, que clareava o ambiente e tinha uma magnífica vista para um jardim simplesmente lindo, que a partir do vitral abria um caminho de pedrinhas entre as flores, arbustos bem cortados, orquídeas de todos os tipos em troncos de árvores que não existiam mais, um canteiro só de amor perfeito, outras só de rosas de todas as cores, o jardim tinha margaridas, damas da noite, onze horas variadas, e muitas outras, das mais simples a mais exuberantes e raras, uns troncos também havia chifres de veados, tudo era perfeito.
Mas o que realmente me chamou a atenção foi um piano preto que parecia daqueles que os pianistas famosos usavam que estava no meio do cômodo, havia também um violinho envernizado lindo, que estava mais para o canto da sala, havia também uma harpa, cara, uma harpa! em cima do piano havia uma partitura, me aproximei mais do piano.
Desde pequena eu tocava vários instrumentos, violão, piano, violino, guitarra, tudo, mas eu sempre fui apaixonada mesmo era pelo o piano, para mim, era um instrumento sexy, elegante, que tocava os sentimentos mais profundo das pessoas.

§ł§ Obsessão Possessiva §ł§ - Sombra e SegredosOnde histórias criam vida. Descubra agora