§ł§ Obsessão Possessiva §ł§ - Sombra e Segredos

§ł§{ Chapter VIII }§ł§

Anteriormente em O. P...

Tenho que fazê-la minha... esse era o meu mais profundo desejo
- nunca serei sua... - sua voz aveludada fazia com que doesse mais em mim o impacto dessa frase, essas três palavras me deixava cada vez mais puto!

Você vai ser inteiramente minha, irá ser submissa a mim... somente a mim, minha...
Com toda certeza, você será, meu anjo...

não duvide de mim, Scarlet...

[...]

§《Londres》§

Cristian Carter

Já se passava das onze horas e Scarlet ainda não havia chegado e nem atendia as nossas ligações.

- Cara, alguma coisa deve ter acontecido... - Falei a Katherine, andando de um lado para o outro, agoniado. - era para ela ter chegado a uma hora!

- O mais estranho é que não atende a nenhuma de nossas ligações - Falou preocupada, tentando ligar de novo, porém, novamente em vão. - Ela disse que já estava saindo de casa.

- Será que desistiu? - indaguei, e a mesma negou.

- Não - Falou balançando a cabeça.- Ela avisaria se tivesse desistido de vir. - suspirou, aflita.

Mordi o lábio inferior, e olhei para o céu, frustrado, estava com uma sensação ruim, e essa sensação era o que me deixava mais preocupado.
Katherine, persistente, ainda tentava entrar em contato com ela, sem novidade alguma, não conseguia, o que fazia as mesma soltar uns palavrões baixo, era visível o quanto estava irritada e aflita, passou a mão no rosto e bufou.

- Não adianta, chama e ninguém atende! - esbravejou, fazendo um gesto bruto com as mãos. - O que faremos? - a olhei.

- Vamos ao apartamento dela. - Falei subindo na moto.

[...]

Chegamos em frente ao seu prédio, descemos do minha moto e seguimos para dentro do mesmo.
Assim que passamos da entrada, avistamos o senhor porteiro caído no chão, com alguns ferimentos, corremos até ele, e verifiquei sua pulsação.

- Está vivo. - Falei ao ver que sua pulsação estava normal.

- Senhor? - Katherine o balançava, nervosa tentando acorda-lo. - Senhor?! - O senhor abriu levemente os olhos, acordando, e fazendo um expressão de dor, resmungou.

- Senhor, o que aconteceu? - perguntei, e o mesmo me olhou. - O que aconteceu?

- Uns homens... uns homens de preto, eles, eles me agrediram até eu apagar. - colocou as mãos na cabeça, franzindo a sobrancelha, então fez uma expressão assustada, se levantou e foi até a guarita.

- O que foi? - fui atrás dele, e o mesmo me encarou.

- Não roubaram nada... nada... - sussurrou, confuso. - então, o que eles queriam?

Olhei para Katherine, e ela fez o mesmo, com uma expressão assustada, então sem pensar duas vezes corremos até as escadas, não tínhamos tempo para esperar o elevador.
Parecia que nunca chegaríamos, com a quantidade de degraus, até que finalmente chegamos, e seguimos, sem parar para tomar um fôlego, seguimos para seu apartamento, que estava, estranhamente, com a porta aberta, e entrei diretamente. Não tinha ninguém. Ninguém. Katherine, chegou logo atrás, ofegante.