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Los Angeles
06:30 AM

Grace P.O.V

Acordo meio assustada ao som de ain't nobody. Eu tenho uma teoria meio doida, que se eu colocar músicas que eu gosto como meu despertador eu vou acordar animada, cheia de disposição e de bom humor, mas essa teoria nunca deu certo comigo.
Desligo meu despertador, vejo a hora no visor e percebo que tenho bastante tempo para me arrumar. Levanto da minha cama e vou direto para o banheiro tomar um banho, depois de um banho relaxante, vou para o meu closet escolher uma roupa. Visto uma calça jeans, com uma blusa qualquer e meu vans preto que uso todo dia para escola. Me dirijo até a cozinha para comer alguma coisa, e acabo encontrando meu pai e Jéssica tomando café da manhã.

Me: Bom dia!

Jéssica: Bom dia querida! Animada para a aula?

Me: Porque estaria? - Digo fazendo meu pai e Jess revirar os olhos ao mesmo tempo. Eles ensaiaram isso?!

Tom: Tchau meninas, tenho que ir. - Diz meu pai dando um selinho em Jess e um beijo em minha bochecha logo em seguida. - Boa aula querida e boa sorte! - Meu pai fala se referindo a nossa aposta.

Me: Bom trabalho e boa sorte, Pai! - Digo tentando imitar a sua voz e arranco algumas risadas do mesmo.

Depois que meu pai saiu, terminei meu café da manhã com a Jéssica, escovei meus dentes e fui rumo ao inferno, quer dizer, escola.
Eu sempre vou a pé para a escola, as vezes eu até pego carona com meu pai, mas não é um hábito. Gosto de ir andando para escola porque eu penso em vários coisas aleatórias. E o que ocupava a minha cabeça dessa vez era a tal aposta que eu fiz com meu pai, eu estava tentando imaginar as razões do meu pai ter feito isso, ter falado do Jack, ele nunca foi próxima do garoto, na verdade, quando a gente era criança, meu pai não gostava da ideia de sua filha ser melhor amiga de um menino, ele tinha algum receio das intenções de Jack, ou medo do que eu poderia me tornar. Na verdade eu não sei, eu sempre achei que as intenções de Jack eram as melhores, até a gente crescer e acontecer o que meu pai já esperava, e a única coisa que eu pude fazer, foi me afastar de uma das pessoas que eu mais precisava. Na época que eu parei de falar com Jack, minha mãe tinha acabado de falecer, ela morreu em um acidente de avião, depois disso eu nunca mais fui a
mesma pessoa, eu comecei a me afastar de tudo, dos meus amigos, eu fiquei um mês sem ir a escola e tive que amadurecer bem rápido.
Afasto meus pensamentos assim que chego na escola, vou em direção ao meu armário e encontro Emma, a melhor coisa do mundo é ter o seu armário do lado do armário da sua melhor amiga.

Me: Bom dia docinho de côco! - Digo animada despertando uma cara estranha em Emma - Que foi? Que cara é essa?

Emma: Você que tá estranha. Por que tá tão animada? Isso não é normal.

Me: Nossa, quem ver até pensa que eu sou a pessoa mais fria do mundo!

Emma: E não é?! - Diz dando uma risada. - Agora me diz, qual o motivo dessa animação toda a essa hora?

Me: Nada, só estou feliz em ver a minha melhor amiga linda! - Eu não posso contar sobre a aposta que eu e meu pai fizemos, a Emma piraria, ela diria que é errado fazer apostas com as pessoas envolvendo outras pessoas que não tem nada haver, e eu ia me sentir mal. Fora que ela iria romantizar essa história toda. A Emma é a melhor pessoa do mundo, ela é fofa, engraçada, sabe dar conselhos, tem cara de santa, mas nem, e é super romântica e clichê, sorte do namorado dela, que no caso ela ainda não tem, por causa da sua paixonite pelo Jonah Marais, eu não sei o que a Emma vê nesse garoto, ele é até bonitinho, mas não presta um centavo.

Emma: Sério, você tá muito estranha, e eu vou descobrir o porque. - Diz enquanto caminhávamos para a sala de aula.

Me: Eu não tô estranha, eu sou, pode perguntar para qualquer um aqui, todo mundo acha isso. - Digo sentado em uma cadeira ao lado de Emma.

Fake love • Jack Avery • Onde histórias criam vida. Descubra agora