Temp 2. Capitulo 11

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Capitulo 11

Capitulo 11

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Priscila

Encarei meu pai , seu semblante era afrito, eu podia ver a aflição em seu olhar pleno e preocupante, meu choro já avia se cessado, mas ainda sim eu o encarava

_ Priscila eu quero que acredite que tudo o que faço, tudo isso que estou fazendo, todas as coisas do quais eu escondi de você todo esse tempo foram apenas para te proteger-indagou ele

Por um lado eu o entendia, ele queria me proteger de mim mesma, me proteger de minhas próprias angustias

_ Priscia-disse ele mas eu o enterompi

_ eu sei eu acredito, eu acredito pai-eu disse

Ele me abraçou forte, abraça-lo era como sentir toda minha angustia ir embora

_ a policia encontrou o corpo de seu irmão enterrado na mata perto da festa de onde estavam-indagou ele

Eu começava a pensar em como, por que, o que ta acontecendo, mas eu nunca achava uma resposta por que talvez simplesmente eu não deveria achar, assumir a culpa era tudo o que me restava , ser condenada

_ a cova estava funda-continuou meu pai

Eu queria dizer para ele parar, mas ao mesmo tempo eu precisava ouvir

_ o assassino com certeza não queria que ninguém achasse o corpo-completou ele

Eu já não me importava mais com nada, seja la quem tenha matado, não poderia traze-lo de volta, eu sendo presa ou não , estando em liberdade ou não , de qualquer forma Felipe não estaria mais comigo, eu deveria começar a aceitar isso

_ eu sei bem o que eu senti quando a policia me disse que meu filho avia sido baliado e depois enterrado vivo-disse ele ,ele fazia força para não chorar

_ eu não queria que você sentisse a mesma dor que eu senti-completou ele e em seguida olhou para baixo, ele não queria chorar perto de mim

_ Priscila eu sinto muito-disse ele e em seguida pude ver suas lagrimas escorerrem em torno de seu rosto

A sensação era ruim, meu coração estava apertado, eu não me lembrava de qual avia sido a ultima vez em que ele avia chorado perto de mim , isso me doía

_ pai ta tudo bem-eu disse e em seguida o abracei forte

Ele saiu do abraço e olhou bem em meus olhos enquanto tocava meu queixo

_ eu não posso trazer o Felipe de volta Priscila, mas a morte dele não foi sua culpa, você nunca seria capaz de machuca-lo, e eu juro filha, eu vou fazer de tudo para provar que você è inocente –indagou ele , eu o abracei sem pensar em nada, meu choro voltou altomatico

_ eu te amo pai-eu disse enquanto ainda sentia a doce dor do coração em pedaços tomar meu corpo por si sò

_ eu também te amo-indagou ele ainda entrelaçado no abraço

_ senhor Portelo-ouvi a voz de uma das empregadas dizer enquanto eu me retirava do abraço e em seguida olhei pra ela

_ oi, diga-disse meu pai tentando disfarça secando as lagrimas

_ a policia esta la em baixo-disse ela

Nesse momento o medo tomou totalmente conta de meu corpo e minha mente vazia, chegou a hora , foi o que pensei

Nos descemos e não demorou muito para que um dos policiais tomasse a frente

_ o DNA de sua filha corresponde com o do assassino-disse o policial

Ele me virou de costas pra ele brutalmente, eu não queria acreditar que isso estava acontecendo mas estava, eu sò queria ter para onde correr, ou para quem corre

Senti as algemas apertarem meus pulsos, eu me sentia a garota mimada que todos pensavam que eu era, è talvez eu seja, eu senti as lagrimas caírem ,chorar nessa hora era tudo o que eu menos queria, mas dessa vez eu ao menos poderia usar meus dedos para seca-las

_ você tem o direito de permanecer calada, tudo o que dizer pode ser usado contra você no tribunal –disse o policial que em seguida me jogou brutalmente no banco de tras da aviatura, me afazendo me sentir uma criminossa

Eu queria entender por que eu estava passando por isso, mas a resposta è que eu mereço, eu mereço tudo isso , eu sò conseguia me sentir culpada, mesmo sabendo que não sou

P.O.V

Beatriz

Desce do carro de Joao em direção a delegacia, porem pude perceber o carro preto estacionar bem do lado , eu rechonheci era o carro de Bruno , ele e Viviane desceram correndo, eu tentei correr mais rápido mas quando vi eu já estava nos braços de Bruno

_ Bruno me solta-indaguei

Eu não poderia deixar Priscila passar por isso não era justo

_ você ligou pra eles-eu disse encarando Fernanda que descia do carro

_ você não quis me ouvir, entao não tive escolha-disse ela

_ eu não quero fazer isso com a Priscila-eu disse desabando em lagrimas automaticamente

_ você não esta fazendo nada com ela Bia, ela não è culpada mas você também não è-disse Vivi secando minhas lagrimas com os dedos

Eu sempre me fingia de durona era o jeito das pessoas me levarem a serio mas dessa vez eu não poderia deixar de chorar

_ Bia relaxa-disse Bruno ainda me segurando

_ por favor Bruno me solta, por favor-eu implorei entre as lagrimas , eu me sentia uma garota indefessa

_ a gente esta fazendo pelo seu bem, não chora ta-disse Viviane enquanto acariciava meu rosto limpando as lagrimas

_ Bruno deixa ela, ela sabe o que ta fazendo , nos sabemos que a Pri não merece passar por isso-indagou Joao

_ Beatriz também não –disse Fernanda em um tao autoritário

Eu me sentia em dessispero, eu a amo , eu a amo mais do que tudo, eu não posso deixar ela pagar por isso ela não fez nada, eu sò conseguia pensar nisso enquanto chorava sem medo do que eles iriam pensar

_ Bruno não –implorei sem conseguir controlar as lagrimas

_ calma Bia, calma-disse ele sem me soltar

_ xiu-disse Vivi fazendo carinho em meu rosto suado de lagrimas , suas unhas ponte agudas dava uma sensação gostosa

_ não chora-indagou ela ainda secando minhas lagrimas

_ Fernanda você esta sendo ridícula-disse Joao bravo

_ è você que esta sendo ridículo-indagou Fernanda dessa vez em um tao mais auto

_ Beatriz è nossa amiga agora, e nos cuidamos dos nossos amigos-indagou Fernanda se aproximando de mim

Ela passou a mao por meu cabelo o acariciando

Avistei uma aviatura da policia que vinha junto a muitos papaazes, ela desceu da aviatura aogemada, a dor que passava por meu coração era a pior dor que já avia sentido

_ Não-gritei entre os choros , enquanto ainda estava pressa nos braços de Bruno

Paixão Por Acaso ( Romance Lésbico) Onde histórias criam vida. Descubra agora