HEAT || Luwoo

Expectations

Jungwoo segurou com uma única mão, levantando o olhar para mirar os olhos de Yukhei, lendo as expressões do homem para ter certeza de que fazia certo. Era sua primeira tentativa. Yukhei sorriu assentindo, esperando as próximas ações do adolescente como se não estivesse dolorido e a respiração quente de Jungwoo na cabeça de seu pau não fosse perturbadora. Encarando mais uma vez o membro em sua palma, Jungwoo colocou a língua para fora com cuidado, passando com leveza pela glande.

Yukhei fechou os olhos e suspirou, tentando juntar todo o autocontrole e a vontade de foder a boca aveludada de Jungwoo e acabar com a tortura. O adolescente incerto do que deveria fazer, lembrando das palavras de Yukhei ao lhe dizer a teórica de fazer um boquete. Ele já estava relaxado, de quatro na cama e apertando o pau de Yukhei, mas ainda não sabia por onde começar.

— Vamos logo, Jungwoo. — pediu com impaciência, sentia o pau tão duro e latejante, não estava conseguindo raciocinar direito com a língua molhada de Jungwoo na cabeça do seu pau e a demora do mesmo em iniciar de uma vez o que estava fazendo. O adolescente arregalou os olhos com medo, não de Yukhei mas de não saber como fazer aquilo.

— Me ajude. — pediu, mordendo o lábio inferior e quase juntando as mãos umas nas outras em um pedido de súplica. Yukhei ficou cego por segundos, não acreditava que o garoto ainda agiria tão infantil e inocente após as diversas sessões de sexo que fizeram, eles eram quase ninfomaníacos.

Incapaz de agir coerente e esquecendo que deveria tomar cuidado, Yukhei agarrou os cabelos castanhos do adolescente entre seus dedos, escutando um arfar do mesmo e seus olhos cheios de expectativa. Jungwoo adorava como Yukhei era bruto na medida certa, não conhecia aquele lado seu, mas com o homem estava se revelando para o mundo como alguém totalmente novo. Era incrível. Sabendo que conseguia provocar Yukhei, Jungwoo abriu a boca e deixou a língua de fora, sem deixar de olhar o homem por um segundo, assistindo o momento exato em que seus olhos brilharam com luxúria. Não conseguiria esperar mais e finalmente, Yukhei colocou o pau rente a boca de Jungwoo, segurando o próprio membro e enfiando apenas a glande.

— Chupe. — instruiu. Jungwoo fez o que fora mandado, chupando, sem usar dentes para que não machucasse, com cuidado, rodeando a língua pela cabeça e esperando as próximas instruções de Yukhei. O homem gemia baixinho, tentando não acabar com sua própria voz como a alguns dias atrás que ficara rouco de tanto gemer alto por Jungwoo. O adolescente inteligente que prestara muita atenção nas aulas de biologia, pressionou a língua em uma área sensível no pau de Yukhei, recebendo um gemido alto e um puxar de cabelos delicioso. Fora inevitável não gemer com aquilo, as vibrações reverberando sobre o falo e deixando Yukhei com mais tesão.

Jungwoo ainda era iniciante mas com certeza seria um ótimo profissional, somente chupando a glande ele fazia Yukhei perder qualquer linha de pensamento. O homem já não sabia descrever o que sentia quando o adolescente fora levado pelos instintos e começara a chupar toda a sua extensão, junto com a língua áspera, fazendo barulhos de sucções beirando o erotismo e gemendo como se fizesse a melhor coisa de sua vida e se sentisse no céu por escutar os gemidos arrastados e altos de Yukhei invadindo seus ouvidos.

Yukhei não pensou em nada, além do seu pau na cavidade bucal de Jungwoo, quando parou a cabeça do mesmo com o puxar de cabelos e começou a forçar seu quadril na direção da boca do adolescente, estocando com lentidão, mas intenso o suficiente para que ondas fortes de prazer nadassem em seu corpo e sua visão se tornasse limitada à apenas observar a satisfação no rosto de Jungwoo por ter seu pau. Aquele adolescente sabia muito bem como fazer Yukhei se sentir o homem mais capaz, era uma puta de uma lição de autoestima.

— Está bom para você? — perguntou com malícia, puxando o rosto do garoto para longe de seu pau e assistindo o filete de saliva e pré-gozo os ligando, escorrendo pelo queixo do adolescente e somando os olhos inocentes de uma criança que havia tido seu doce favorito roubado.