Capítulo 7 - Limites

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Querido pensamento:

Limite é um palavra com vários significados, ele pode indicar algo que já esta quase a ultrapassar, ou o quanto você pode ter de alguma coisa, porém nada é realmente estabilizado a esta palavra "limite". Mas de uma coisa temos certeza, nunca podemos ultrapassa-lo, pois se não o atingira, e logo a água ira derramar, e então tudo se acabara. Então por favor, tente ao máximo a sobreviver a esta palavra.

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Sentia o vento bater novamente a meu corpo, pela janela aberta em meio a uma manhã de calor, deitado ao tecido da cama, o mais confortável possível, ouvindo músicas aleatórias ao fone de ouvido, olhando acima admirando a madeira do beliche que estaria vazia com apenas eu ali. Já estava tarde mas nem me dei compensação de me levantar, devo aproveitar este dia ao máximo.
Fechei meus olhos novamente a pensar em dormi mais um pouco, ainda era 9 horas, porém todos já estariam de pé. Mas não haveria sentido levantar, pois não a nada para fazer. Até sentir um barulho um pouco grande a porta, mesmo com o fones em um volume alto, eu senti a vibração, e levantei meu corpo a ver os CDs ao chão, olhei um pouco acima, lá estava, Lee Jihoon, com os pés a pisar a madeira, olhando a mim. E por um longo tempo encaramos um ao outro, faria tempo que isso não ocorria, mas como sempre ambos não falávamos nada, como se palavras não fossem necessárias, e novamente estávamos hipnotizados um pelo outro assim como da ultima vez, mas agora em um afasto imenso. Lambi meus próprios lábios a retirar um dos fones a meu ouvido, a finalmente tirar meu olhar fixo ao dele, e desferir uma frase:

---Oque foi?

Ele apertou sua blusa de frio com força, a olhar abaixo, e logo passou a  dizer suas palavras confusas para mim:

---É...bem...é...que...e...u...que...ri...

Era quase impossível entender oque tentava dizer, eu nem ao menos sabia oque estava se passando com ele, parecia um louco, e por algum motivo ele parecia mais tímido que o normal, oque avia acontecido com a personalidade determinante de Lee Jihoon? Algo avia acontecido? Algo de bom ou ruim? Eu devo me preocupar?
Tirei o outro fone a afastar meu celular de meu corpo, o olhando:

--- Não estou entendendo.

Mesmo ainda sentindo meu coração batendo por ele, devo permanecer normal, porem seu olhar perante ao meu, ainda me fazia recair novamente, e minha vontade de se aproximar esta cada vez mais difícil de ser contida. Não queria que este afasto fosse realmente real, se eu não tivesse pedido isto a ele, se eu não tivesse deixado com que minhas atitudes fossem novamente um arrependimento...talvez...apenas talvez, aquele maldito silêncio não existiria. Cada tempo que passo sem o Woozi, tem sido uma vitoria a mim, mas também um furo em meu coração, como estivesse sendo esfaqueado. Eu ainda queria o abraçar e beija-lo, Jihoon infelizmente  é como uma droga na minha vida, e eu me tornei cada vez mais viciado a ele, a seu corpo, a sua alma, a tudo. E a única maneira de não usar a droga, é não tendo ela perto, mas ele sempre esteve lá.
No final eu estou apenas fingindo estar tudo bem.
Ele tomou impulso novamente com o peito, tentando ao maximo conseguir falar algo, oque era aquilo? :

---....eu...bem...eu... O Mingyu ta chamando pra você ir almoçar!

Ele se virou e saiu correndo, eu era realmente tão odioso assim para ele? Porque esta afirmação se tornou estranha? Tantas perguntas, porque nenhuma pode ser resolvida?
Me levantei, ainda a deixar o celular em cima da cama, e por um grande momento, acabo por não achar estranho a nenhum momento a esta situação. Quando pus meus pés a cozinha, não pude segurar a soltar um grito:

---Então cadê a bóia????

Mingyu virou a mim, que estava ainda sentado a mesa com S.Coups a seu lado, ambos me olharam estranho, logo um deles falou:

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