duas horas da madrugada e eu aqui olhando pro relógio,
esperando aquela notificação que nunca virá.
mais um gole desse vinho barato que queima minha garganta,
um embrulho no estômago, o vazio no peito,
a vontade de fumar um maço de cigarros até meu pulmão virar pó.
aquela dor nos olhos pós choro incessante.
e no final a certeza que nada fomos,
a não ser expectativas.
imagens, borrões e copos quebrados em cima da pia.
uma verdadeira bagunça,
só não é mais bagunçado que meus sentimentos.
a dor parece escruciante,
mas no final te entendo,
eu sou só aquele emaranhado de problemas que as pessoas preferem ignorar.
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Âmago.
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