Casa 🏠

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Deitado no pier,
olhando pro céu
aqui eu vivi,
aqui virei réu,
talvez não entenda
ou talvez eu aprenda
que tudo é incerto,
fica esperto.

Minha confiança nunca será suficiente,
espero que não se ofenda.
Não penso na gente,
não quero que sinta pena,
esse não é meu lema.

Meu slogan é "nada me abala"
você pode fazer oque quiser,
nada me cala,
nada me para.
Só a minha própria insegurança
só a minha ansiedade.
Mas isso não tem relevância
não espero nada de ninguém,
minhas expectativas;
ou eu já as superei,
ou eu as destruí também.
Não espere nada de mim,
não era pra ser assim.
Poderia estar melhor,
pior, ou poderia nem estar.

Minha alma está vagando no meu próprio mundo, se perguntando quando me tornei um defunto.
Um monólogo, talvez eu realmente precise de um psicólogo.
Ou só de algo mais profundo.

Não use drogas,
falou o senhor que me vendeu um cigarro imundo.
Talvez eu precise de ajuda,
ou talvez eu só precise sair dessa rotina,
talvez eu não precise de nada,
talvez só um pouco de cafeína.

Me escuta, decifre meu mundo
não desista, não se vá.
Meus "talvez" são falhos..
eu preciso de você,
mas não quero tocar nesse assunto.

Tá frio
e eu não trouxe agasalho
vem cá, me abraça.
Você chega e trás toda a segurança que eu não tinha.
Diz qual é a graça ?
nas noites em que eu não dormia, sua voz me acalmava.

Acordo,
te conto meu sonho,
beijos amor,
tô indo pra casa.

Mal sabia que ela era minha casa.

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