Boomerang Blues

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As palavras que deslizaram daqueles lábios pálidos não chegaram aos ouvidos de Emily, elas se perderam no meio do caminho porque naquele momento aquela jovem estava paralisada com as palavras mesmo não as entendendo

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As palavras que deslizaram daqueles lábios pálidos não chegaram aos ouvidos de Emily, elas se perderam no meio do caminho porque naquele momento aquela jovem estava paralisada com as palavras mesmo não as entendendo.

—Sinto muito, Emily mais seu bebê está morto. —Carlisce disse com os olhos dourados triste voltados para aquela jovem moça parada na sua frente. Assim que as primeiras duas palavras foram ditas Emily se desligou do mundo.

Ela literalmente quis fugir do mundo e se esconder de todos enquanto chora a sua dor, mas assim que as palavras Está Morto deslizar por seus ouvidos e lhe tomaram o corpo como uma batida de carro forte a jovem apenas abaixou a cabeça e ficou a olhar para seu ventre já grande, ela olhava sua barriga como se estivesse tentando provar para o médico que ele estava mentindo.

Emily não estava ouvindo o que o Médico dizia porque ela em pensamentos gritava para que o bebê se movesse e ela pudesse falar que era mentira, ela queria que aquela criança lhe chutasse como ela chutava antes mais a única coisa que veio foi o silencio de sua mente.

—Não —Ela diz enquanto se levanta fazendo com que a cadeira cai, Sam que antes estava ouvindo o médico dizer com palavras difíceis que a criança, teu filho, tinha sofrido uma parada cardíaca no ventre ainda levou um susto ao ouvir o barulho da cadeira contra o chão. —Isso é mentira, você está mentindo. —Emily grita enquanto aponta o dedo para Carlisce que apenas fica a olhando.

Ele sabia que seria assim, ele esperou que ela gritasse desde que tinha lhe dito aquelas palavras, mas quando não veio ele se preocupou, esperou mais nada veio apenas o silencio e o olhar que a jovem direcionava para o próprio ventre já um pouco avantajado.

—Sinto muito, Emily mais é verdade. —O médico diz enquanto lhe olha, seus olhos dourados vagam pelo rosto quase sem vida daquela mulher que se encontrava em pé com os braços em torno do ventre como se estivesse tentando proteger a criança já morta em seu ventre.

—Não é verdade, não pode ser. —Emily diz enquanto anda de um lado para o outro com as mãos ao redor do ventre. —Vamos lá bebê chute, faça algo para eu saber que você está ai. —Ela diz enquanto desliza a mão contra o ventre e com um sorriso espera com que um chute lhe venha como um milagre mais nada veio a não ser a certeza que ela não iria ter o bebê em seus braços. —Vamos, por favor. Me mostre que ele está mentido, que você está vivo. —Ela diz com lagrimas nos olhos enquanto cai no chão com os joelhos contra o chão e com as mãos contra os olhos tampado as lagrimas que deslizam por seus olhos.

—Emily. —Sam diz enquanto sai correndo da cadeira e se ajoelha ao lado de sua esposa que chorava como nunca, ela tinha os ombros cruzados para frentes, suas mãos tremiam enquanto ela tentava conter as lagrimas que deslizavam por seu rosto.

—Sam, por favor me diga que é mentira. —Emily diz enquanto ergue a cabeça e ele pode ver as lagrimas naqueles olhos de musgo. Ele conseguia ver a dor e a raiva deslizando por aquelas orbitas que ele tanto amava, mais que no decorrer daqueles meses viu que não tinha brilho.

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