Fragmentado

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Me encontro de pé observando,
Analisando e fitando a tua imagem.
Que agora carrega a deturpada bagagem
Que eu te dei.
E por isso parei, por um instante.
Vendo o teu distorcido reflexo parado.
Imerso nesse mar de incompreensão.
E torci minhas mãos paradas
Enquanto minhas inseguranças ficavam ajoelhadas.
Ao teu dispor
E para o teu prazer.
Mas nada se compara ao torpor.
Da noite em que te conheci,
A noite que jurei sentir o amor.
Ledo engano.
Mas agora não vejo a tua imagem distorcida.
Com o verdadeiro semblante de horror
Mas antes vê-la e ficar horrorizada
Do que vê-la embaçada.
E me encontrar enamorada.

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