FAMÍLIA POBRE!

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Escrita com minha senhora Ferrer... JulianaRamosAzevedo

Ela saiu atrás dele gritando para que ele parasse, mas ele não o fez a deixando gritar por seu nome. Henrique entrou no carro e dirigiu por vinte minutos. Parou em frente a uma casa onde abriu a porta com raiva e gritou!

- Eu não quero mais essa porra desse seu dinheiro!!!! - chutou as coisas da sala, estava insano e esperou que o velho na cadeira de rodas viesse até ele. - Eu não quero mais nada seu, nem ser exemplo. Eu odeio o que eu sou e a culpa é sua...

O homem apenas o olhou sem dizer nada e deu um sorriso.

- Isso é o que você é!

- Eu te odeio!!!! - foi a ele e o derrubou da cadeira de rodas com ódio. - Estou perdendo minha família por sua causa, eu quase matei a esposa de meu filho, eu sou um animal que você criou!

- E acha que assim vai resolver as coisas? - Sorriu pelo nervoso dele. - Eles não são os primeiros e você sabe... - Sentou no chão.

Ele olhou o pai e disse com ânsia.

- Eu quero eles, eu quero eles não vai estragar tudo!!!!! - gritou nervoso batendo na cabeça como um doido. - Minha mulher espera um filho... Não quero que nada aconteça com ele...

- Você já esqueceu a falecida? - Sentou novamente na cadeira sozinho. - Já esqueceu os sentimentos que tinha?

- O que? - ele disse com ódio dele indo pegar uma bebida. - Você me atormenta desde que sou uma criança, você me atormenta!

Ele sorriu mais.

- Você é um pobre! Um homem pobre tanto de caráter como de sangue. Você vive mentindo quem é, mas um dia todos vão saber que o porco como chama as pessoas é você mesmo.

- Eu não sou pobreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Eu sou ricooooooooooo!!!! Eu nunca fui pobre, você que foi seu mendigo filho da puta, seu mendigo desgraçado!!!!! Você é um mendingão, pedidor de comida na rua e se não fosse por mim, você estaria morto!!! Sua casa, seus dinheiro, tudo seu é meu suor!!! - Quebrou o copo que estava na mão dele com ódio e disse saindo. - Eu vou sumir daqui e não quero mais te ver. Eu vou ficar com minha mulher!!!!!

- Todo mundo vai saber que você não é Henrique Ferrer... O grande empresário e sim o Santos flanelinha de farol. Um grande porco do farol.

- Eu te mato, velho trapo!!! Te mato!!!! - gritou com ódio dele e saiu batendo a porta chorou porque tinha chegado a hora, estava louco.

Dirigiu como um animal e quase morreu em três sinais vermelhos, o carro rodou na pista, mas ele continuou dirigindo. Na casa, Suzana tinha mandado todos embora e andava de um lado ao outro sentindo que o marido poderia se matar de tão nervoso que estava não atendia o telefone e isso a estava fazendo surtar.

Henrique chegou em casa, estava com a cabeça machucada da batida e disse com raiva de si mesmo se ajoelhando nos pés dela chorando louco, chorando como um animal.

- Eu sou pobre!!!! Pobre!!!

Ela o olhou assustada.

- O que fez? Como assim é pobre?

- Eu sou pobre, eu sou um porco pobre e sujo de lama... - ele disse com ódio de si mesmo. - Mas eu te amo, te amo e não posso perder você e meu filho. - Disse em desespero com a cabeça agarrada nela.

Ela se soltou dele no mesmo momento.

- Você é pobre? Você sempre foi pobre e não me deixou ser? Que tipo de animal é você? Que tipo de pessoa eu me casei?

E QUEM SOU EU? - TEKILAOnde histórias criam vida. Descubra agora