Sombras da Morte

Ato um - Parte dois

Já é tarde da noite quando um dos meus subordinados vem até mim com uma notícia urgente.

- Senhor Zed, há uma equipe de oito homens, armados com espadas e lanças se aproximando daqui - Diz ele após se ajoelhar - Nenhum deles é Shen, meu senhor.

- Interessante - eu respondo - Sabia que mais cedo ou mais tarde meu irmão mandaria  soldados para tentar me matar. Vou dar uma lição neles.

Eu me levanto do meu trono, coloco minhas lâminas em meus braços, engato minhas shurikens laminadas em minhas costas e me encaminho até a janela. Estou no segundo andas, daqui da parar ver a lua, parece que vai chover dento de algumas horas, é hora de agir.

Com  alguns saltos chego na parte superior do templo, me sento em posição de flor de lótus e aguardo pelos meus visitantes.

Depois de alguns minutos pensando, eis que eles chegam, ficam a espreita de dentro da floresta, olhando para cá.

Eles preferem cercar o Templo antes de invadir. Sou mais esperto, posiciono oito de minhas sombras, quatro em cada lado, número exato de quanto eles são. Agora sim será uma luta justa.

Eu assisto a cada um lutando de onde estou, aqui-lo é uma diversão para mim, faz muito tempo desde que precisei usar minhas sombras numa batalha. Meus inimigos são rápidos, deixaram de vir com escudos ou armaduras para por saberem de minhas habilidades, muito esperto, mas acho que não foi uma boa ideia, qualquer golpe será fatal. Logo o banho de sangue começa, um por um começam a cair ao total de três. É hora de atacar.

Está na hora de uma luta difícil, mesmo numa desvantagem de cinco para um eu não me intimido, isso vai ser divertido.

Me levanto.

FLIMP! Ativo minhas lâminas, limpo uma na outra. Estou pronto.

Três de um lado e dois do outro, eles já sabem de minhas intenções. Parto para cima de dois, com um sorriso no rosto, mesmo que por trás da mascara, e um olha sanguinário pulo de cima do templo em direção ao mais próximo, saco uma das shurikens e a lanço no primeiro. Como esperado ele bloqueia, em sua distração eu sumo, em seguida apareço do segundo, atravessando-o com minha lâmina. Ouço seu grito perante mim, aquilo é música para meus ouvidos. Vejo a cara de espanto do primeiro, seguida por raiva. Em uma ato de fúria ele me ataca, seus golpes são inúteis e logo consigo desviar do todos, alguns até bloqueio com as lâminas.

- Sua espada nunca me tocará - eu digo, com um um tom debochado, deixando-o desesperado.

- Seu monstro! - ele urra - Vocês vai morrer esta noite!

- Vá em frente, não tenho planos para amanhã a noite.

Eu desapareço após perceber que seus aliados correm em minha direção.

Deixo uma sombra no lugar enquanto recupero minha shuriken. Em seguida corro na direção dos três enquanto minha sombra luta com o primeiro.

Lanço minha shuriken no seu líder que rapidamente bloqueia, eu pulo e tento um ataque por cima, tentando enfiar minhas lâminas em seu peito, mas ele apara, eu sumo e tento atacar pela esquerda, ele apara novamente. Não esperava nada menos do que isso, seria fácil de mais matá-lo dessa forma. Começo a atacar um por vez de todos os lados possíveis até deixa-los tontos, desesperados para saber quem vou atacar.

Num instante estou bem atrás. Assim que o seu líder olha para mim eu percebo sua cicatriz bem nítida, ainda lembro daquela noite, uma bem parecida como essa. Noite do dia em que eu estava perseguindo meus inimigos e este surgiu diante de mim tentando impedir minha passagem, sem pena, me aproximo dele e corto seu rosto, deixando minha marca nele, para que ele lembre de mim. Eu sabia de quem ele era filho, sabia o quão importante para Ionia ele era. Agora está aqui diante de mim, desta vez, para matar.

- Makki - eu digo em um tom calmo, recolhendo as lâminas e dando passos leves e curtos - hummm... Eu lembro de você, essa cicatriz ficou bem maneira.

- Desgraçado! Você merece morrer.

- Somente os dignos sobreviverão.

Eles partem para cima de mim.

Lutar com ele é simples, seus golpes são bem previsíveis. Esquivo, contra-ataco, faço alguns cortes neles só para brincar, eles sentem a dor de minha lâmina. Um deles se ajoelha de dor, enquanto os outros se mantêm firma.

- Já cansaram? Acho que é a minha vez de atacar.

O rapaz que tinha que estava ao lado do seu líder tenta me atacar. Desapareço, deixando uma leve fumaça onde eu estava. Apareço atrás do que estava de joelhos e decepo seus pescoço. Sua cabeça rola pela grama e para aos pés de seu líder.

Eu troco de lugar com a minha sombra que estava lutando com o primeiro. Ele se assusta e da um passo para trás e eu avanço em sua direção, ele posiciona sua espada na posição vertical a sua frente. Eu bato em sua espada com a lâmina do braço esquerdo, enquanto atravesso-o com a outra lâmina. Ele se ajoelha, sangue transbordam de sua boca, como se não bastasse, atravesso-o novamente com a outra lâmina, o levanto sobre mim e o jogo na direção de seus companheiros. Eles se assustam, se forem espertos correrão.