Capítulo Cinco

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Bom pessoal voltei com mais um capítulo pra vocês, eu revisei 2 vezes pra nao correr risco de ter erros,porém se tiver algum mil perdões. Não fique com raiva da minha Laur ela é meia fria mais lá pra frente tudo muda. 😘😋



O cheiro de bacon me acordou na manhã seguinte.
Pulei da cama e corri a meu relógio. Eram seis e meia. Por que Lauren estava cozinhando? Ela não falara nada sobre a hora de me encontrar para o café da manhã. Não teria problemas por ignorar que ela queria tomar o café cedo, não é?
Passei por outro ritual matinal apressado de fazer a cama, escovar os dentes e me vestir. Eu não sabia a que horas iria para casa. Talvez mais tarde eu tivesse tempo para uma ducha.
Desci a escada exatamente às sete. Lauren estava sentada à mesa da cozinha e dois pratos estavam servidos. 

— Bom dia, Dinah — disse ela. Havia uma empolgação em sua voz e nos olhos que eu não vira antes. — Dormiu bem?

Eu havia dormido muito mal. Já era bem ruim ter ido para a cama completamente excitada e sedenta, mas dormir nua não ajudara em nada. As lembranças do que ela tinha me feito na noite anterior inundavam minha mente.

— Não. — Sentei-me. — Não mesmo.
— Vá em frente e coma.

Ela tinha feito comida suficiente para um exército: bacon, ovos e muffin de mirtilo fresco. Ergui uma sobrancelha e ela sorriu.

— Você dorme? — perguntei.

— De vez em quando.

Assenti como se isso fizesse perfeito sentido e me atirei à comida. Não tinha percebido a fome que sentia. Terminei três fatias de bacon e metade dos ovos antes que ela falasse novamente:

— Tive um ótimo fim de semana, Dinah.
Tentei não pensar demais no fato de ela chamar de ótimo fim de semana os últimos dois dias. Devia ser algum tipo de piada maluca de domme.

— Gostaria de continuar nossa relação — falou.

Engasguei com um pedaço do muffin.

— Gostaria?

— Estou muito satisfeita com você. Tem um comportamento interessante e disposição para aprender.

Fiquei surpresa por ela poder dizer alguma coisa do pouco tempo que passamos juntas, mas respondi:

— Obrigada, senhora.

— Você tem uma decisão importante a tomar hoje. Podemos discutir os detalhes depois do café e de seu banho. Tenho certeza de que tem algumas perguntas para mim.

Podia ser a única oportunidade que eu teria e a aproveitei.

— Posso fazer uma pergunta,senhora?

— Claro que sim. Esta é a sua mesa. Respirei fundo.

— Como soube que não tomei banho ontem de manhã ou esta manhã?  A senhora mora aqui a semana toda, ou tem uma casa em Nova York? Como...?

— Uma pergunta de cada vez, Dinah. — Ela ergueu a mão. — Sou uma mulher extraordinariamente observadora. Seu cabelo não parecia ter sido lavado ontem. Imaginei que não tomou banho esta manhã porque correu para cá como se estivesse sendo perseguida por um demônio. Eu passo os fins de semana aqui e tenho uma casa em Nova York.

— A Senhora não perguntou se segui suas instruções ontem à noite.

— Você seguiu?

— Sim.

Ela tomou outro gole do café. — Acredito em você.

— Por quê?

— Porque você não consegue mentir. Seu rosto é um livro aberto. — Ela dobrou o guardanapo e o colocou ao lado do prato. — Nunca jogue pôquer, você perderia.

Eu queria ficar com raiva, mas não consegui. Havia tentado jogar pôquer uma vez com Normani e perdi feio.

— Posso fazer outra pergunta?

— Ainda estou à mesa.
Eu sorri. Sim, ela estava. Todos aqueles músculos rijos, aquele corpo lindo, aquele sorriso presunçoso: ainda estava tudo à mesa. Comigo.

— Fale de sua família.
Ela ergueu uma sobrancelha, como se não acreditasse que era isso que eu queria saber.

— Fui adotada por minha tia Clara quando eu tinha 10 anos. Ela é chefe de departamento no hospital de Lenox. Meu tio morreu alguns anos atrás. A única filha deles, Camila, joga no New York Giants.

Minha Querida Submissa. Laurinah(G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora