Estava a rezar interiormente para que ele não a visse, não sabia bem pq mas não queria que ele a visse com o Rodrigo, algo estúpido para quem tinha apenas conhecido há dois dias se tanto.
Rodrigo "Está tudo bem?"
Carol "Sim, claro" sorriu
Rodrigo "Pareces preocupada com alguma coisa ..."
Carol "Deve ser da fome, só isso"
Rodrigo "Eles aqui têm os melhores pratos de Madrid, garanto-te!"
Carol "Espero bem que sim" riram-se os dois
Um empregado veio ter com eles e entregou-lhes os cardápios, depois de escolhido, voltaram a pedir ao empregado que lhes trouxe prontamente as bebidas e uns minutos mais tarde a comida.
Carol "Tem tão bom aspeto!"
Rodrigo "Vai saber ainda melhor"
Carol "Vamos ver"
Começaram a comer e a verdade é que sabia realmente bem, o rapaz não a tinha engando. Comida tipicamente espanhola já tinha provado mas aquele bife tinha um gosto espetacular.
Rodrigo "Então vais fazer faculdade cá?"
Carol "Sim, começo em Outubro"
Rodrigo "E durante esse tempo?"
Carol "Vou me dedicar ao jornal, para já tenho esta grande reportagem, depois logo se verá"
Rodrigo "Acho que fazes muito bem, é bom termos algo para fazer"
Carol "E tu trabalhas onde?"
Rodrigo "Não trabalho propriamente em lado nenhum, sou pintor e fotógrafo e às vezes tenho trabalho, outras nem tanto"
Carol "Isso também é chato, não?"
Rodrigo "Algumas vezes sim, mas quando há trabalho é bastante e dá para viver ainda uns meses" riu-se
Carol "Isso quer dizer que levas caro?"
Rodrigo "Não! Por acaso não. É que quando tenho trabalho é muito trabalho e compensa nas vezes em que não tenho"
Carol "Então é bom ter trabalho!" riram-se os dois
Durante o jantar tentaram trocar algumas ideias com conhecimentos um sobre o outro à mistura. Quando acabaram de jantar, Carolina lembrou-se de olhar para onde estava o Asensio e então percebeu que ele estava diretamente a olhar para ela e sorriu. Ela desviou logo o olhar e saiu com o rapaz brasileiro do restaurante. Iria ter que encarar Asensio pelo menos 3 vezes na semana seguinte, por isso durante o fim-de-semana iria manter a sua cabeça limpa.
Quando entraram no metro, Carolina seguiu uma linha e Rodrigo outra, pois não moravam perto um do outro. Quando ia a sair do metro pensou que ainda era cedo e decidiu dar uma volta pelas redondezas. Devido a ser sábado havia muita gente na rua, especialmente jovens, mas também pessoas mais velhas que passeavam os seus filhos e alguns ainda os seus animais de estimação.
Estava calor e isso era um bom presságio para que a rua se enchesse de pessoas que queiram aproveitar aquela noite quente de verão.
Quando já estava cansada decidiu ir para o apartamento e qual não foi o seu espanto que quando estava a passar a rua para os prédios do seu condomínio, um carro apita-lhe e da janela sai a cabeça de Asensio.
"Só podem estar a gozar" pensou logo.
Asensio "Boa noite"
Carol "Boa noite"
Asensio "Queres boleia?"
Carol "Não, eu moro aqui" apontou para os prédios
Asensio "A sério?" fez cara de espanto
Carol "Pq é muito mau?"
Asensio "Não, esta parte da cidade é mais segura"
Carol "Queres dizer que é mais cara é isso?" riu-se, sabia que os andares naqueles condomínios não eram nada baratos, mas com a bolsa que a faculdade lhe deu conseguia pagar a casa e com o salário que recebia no jornal, conseguia pagar a faculdade e a comida
Asensio "Só estranho uma rapariga de Erasmus ter dinheiro para viver aqui"
Carol "Não te esqueças que trabalho também"
Asensio "Pois sim ..." pensou um bocado "Então segunda sempre ficas lá, certo?"
Queria dizer que não pq não queria misturar trabalho com lazer mas não conseguia dizer que não aquela cara de esquilo que não parava de sorrir.
Carol "Sim"
Asensio "Ótimo, então até segunda" sorriu novamente e arrancou, quem arrancou também foi Carolina os pés do chão rumo a casa onde, quando entrou, se atirou para cima da cama e acabou por adormecer tal como veio da rua.
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Together, Forever ✔️ | MARCO ASENSIO
Fanfic"Essa rapariga sou eu, Carolina, toda a gente me trata por Carol ... quem é que eu quero enganar?! Não tenho muitos amigos! Sem ser a maluca da Angela que me atura nas minhas crises existenciais mais ninguém me atura, nem a minha mãe que prefere o T...