Prazer??

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Esse é meu primeiro dia de aula nessa escola, não conheço ninguém.

Mal cheguei na escola e já vou ter que me apresentar, o pior de tudo é que  sou a única aluna nova.
- Boa tarde alunos!!! - a professora de redação entrou falando na sala. - Então como foi as férias de vocês?

Metade da turma começou a gritar e falar como foi as suas férias, e claro, fiz de tudo para fingir que não estava ali. Mas não adiantou.
- Vejo que temos uma aluna nova! Levante - se querida e se apresente a turma.
Ai meu Deus, por que ela falou isso? Todos os alunos olharam para mim, que vergonha!
- Prazer meu nome é Luiza, eu tenho 14 anos e eu vim da escola Maria Helena.
Me sentei rapidamente, toda vermelha, quer saber o por que eu estava corada? O garoto mais gato da turma estava me olhando com uma cara que tipo quem ela pensa que é.
- Prazer Luiza, sou a professora Aline, de redação. Seja muito bem - vinda!

- Obrigada!
A professora nos colocou para fazer uma redação sobre nossas férias, nem escrevi muita coisa estava com preguiça.
Bateu o sinal para a próxima aula e o professor demorou para entrar, o que foi ótimo por que deu tempo deu desenhar. De repente, percebo que tem alguém olhando o meu desenho por cima do meu ombro, era uma garota baixinha, de olhos castanhos e cabelos longos; Ela ficou impressionada com meu desenho.
- Você desenha muito bem!
- Ah, obrigada
- Meu nome é Taina; Você vai gostar bastante da próxima aula.
- É de quê? - perguntei sem parecer muito ansiosa.
- É de artes! O professor é bem maluquinho, mas as aulas dele são as melhores.
- Como você sabe que é a aula de artes agora?
- Temos um horário, como você é nova ainda não tem. - ela falou me mostrando o horário. - Ele deu aula pra nossa turma ano passado.
Tudo parecia bem normal, até o professor entrar...
- Eai fessor!!!! - essa voz veio do outro lado da sala, foi algum menino bagunceiro é claro.
O professor não falou nada, só colocou suas coisas em cima da mesa fez um sinal pra turma e saiu da sala. Logo em seguida todo mundo foi atrás, a Taina agarrou o meu braço e foi conversando comigo até chegarmos na sala de teatro.

Pra Todo Lugar Que Eu VouOnde histórias criam vida. Descubra agora