Capítulo VI: O homem pálido

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Jennifer

Presa num mar de pensamentos terríveis, que sussurravam em meus ouvidos as palavras de ódios pronunciadas pela mesma pessoa que me considerava sua filha. Minha cabeça doía ao se lembrar constantemente da dor e do ódio da mãe de Natasha.

Me deitei na cama observando a parede azulada do quarto que traziam atona pequenas lembranças que passavam como Flash pela minha cabeça.Meus olhos se encheram de lágrimas. Apertei  meu brasão com força, levando-o até meu peito.

O suave som da porta se abrindo me despertou- Posso entrar?-Perguntou Dyllan.

- Você já está entrando. - Sorri. pegando a ponta da blusa para enxugar disfarçadamente minhas lágrimas.

-Desde quando você tem esse cordão?-completou.- Ele basicamente ja faz parte do seu corpo.

- Eu tenho ele dês dos doze anos.- Acariciei o cordão. - No nosso aniversário de amizade, Natasha e eu compramos um cordão com dois pingente um simbolizando a lua e o outro o Sol.

- Aniversário de amizade?- Dyllan deu uma leve gargalhada.- Sério?

-Sim. Você é o Warren nunca tiveram um?

-Não.-Disse Dyllan Olhando para cima, mostrando os dentes. Por um breve momento eu sedi  quando olhei para os seus olhos esverdeados. Balancei a cabeça, sentindo meu rosto vermelho, ele sorriu com um canto da boca e continuou.- Conhecendo o Warren, ele NUNCA se lembraria, ele mal se lembra do próprio aniversário.

Todos os telefones começaram a tocar, Eu desci correndo para atender. Pondo o telefone próximo dos meus ouvidos, escutei o som de alguém respirando devagar, uma porta se fechou com força. E antes que eu pudesse responder a ligação caiu.

-Foi um trote? - perguntou.

- Não sei...Acho que sim.

- Aproveitando que o pessoal está bem longe daqui. -Dyllan  ligou o radio, colocando uma musica lenta e sensual. -Eu tive uma pequena ideia para a gente...Aquecer um pouquinho as coisas.- Dyllan me beijou com calma me deitando devagar no sofá, descendo seus lábios suavemente pelo meu pescoço, respirei fundo enquanto ele descia cada vez mais...ate que ele retirou meu short devagar, me fazendo deseja-lo dentro de mim.

O sentei no sofá, e subi em seu colo, retirando sua camisa. Suas mãos deslizavam em minhas costas. Foi quando celular tocou, me deixando nervosa ao ouvir o som daquela musica prega que eu tanto amo, o procurei em meus  bolsos desesperado. Ele sorriu para mim. - Adorei a musica.

Meus olhos se arregalaram  e meu coração começou a bater tão rápido que mal consegui respirar, atendi a ligação por vídeo.

-Jennifer?- disse Natasha Com a voz fraca. sorri de emoção ao ouvir sua voz novamente, porém meu sorriso  desabrochou como uma rosa  quando vi seu rosto  pálido coberto de veias que apareciam em seu rosto, suas roupas sujas cobertas de terra e sangue  ao redor de suas pupilas onde vermelho predominava. Sua expressão de pânico me assustava ainda mais, ao ver que nada disso era uma brincadeira.-Aonde você esta?

-Vocês precisam sair do chalé agora...Ele está indo aí.- Disse Natasha. Chorando.

-Quem? Quem está vindo?- A ligação caiu, Dyllan me olhou assustado.-Precisamos achar ela.

- Ainda não,Precisamos reunir o pessoal e avisar todo mundo sobre isso e depois decidir o que fazer.-Disse dyllan.

-Mas...E a Natasha? Não vou deixar ela.-Solucei- De novo não.

-Ninguém vai. Mas, precisamos  avisar os outros, antes que algo ruim, aconteça. - Coloquei o short com pressa.

Ao atravessar a porta, um homem enorme,com uma mascara deformada, usando fachas coberta de sangue em seus anti-braço, Me acertou com um pedaço de madeira.

Dyllan revidou, mas o homem o arremessou para longe, jogando-o contra estante. Ele andou até mim, segurando-me pelos braços com força. O som do disparo de uma pistola ecoou por todo lado,  o homem caiu ajoelhado dando um pequeno gemido que quase não deu para ouvir.

Com o olhar mortal, ele  segurou os braços de Dyllan apertando-o com tanta força que pude ouvir seus ossos estalarem. Dyllan gritou e gritou de dor.Usando a ponta da estaca de madeira, ele  perfurou seu ombro. O tempo havia parado,  as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Corri para ajuda-lo, mas uma dor descomunal surgiu em minha cabeça,tentei prosseguir, porém a gravidade parecia estar mais pesada. Cai ajoelhada, levando minhas mãos a cabeça e  aos  poucos minha visão ficou turva.

Segurando -o pelo pescoço, o homem o estrangulou lentamente deixando, deixando que Dyllan lutasse por sua vida.Tentei ir até ele, mas meu corpo não me obedecia  mais.

Dyllan...

O Último PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora