Mentes confusas - part.ll

81 2 0
                                    

Continua...

- FALA LOGO!!

- Sério, preciso que mantenha a calma e por favor nao faz nenhuma loucura.

Penso e repenso mil vezes antes de falar, mas já que tinha começado é melhor terminar.

- Victória, não é so uma garota sofrida e rancorosa, não. Ela é metida com da barra pesada.

- Nao estou entendendo em que rumo essa historia leva. - olho pra ela e respiro fundo.

- Bom, pelo jeito e pelas palavras que a VicVaca usou, o... - travei, as palavras não saiam da minha boca.

- O... "o" o que ?

- O Bryan tá vivo.

Ela olhou para mim, estátua, nao piscava um olho se quer, olhava fixamente em meus olhos, sem dizer uma palavra.

- Como pode brincar com uma coisa dessas ?! - ela disse se levantando e chorando.

- Por que eu brincaria com uma coisa dessas ?? Olha pra mim!! OLHA PRA MIM DIANA!! - ela me olhou relutante - eu nao estou brincando e muito menos mentindo.

Peguei meu celular com a respiracao presa, quase sem espaço pra sair em meio a minha boca, que surgia muitas palavras. Com confiança e certeza do que fiz, fui mostrar para Diana. Eu havia gravado a ligaçao com Victória, pois era suspeita.
Coloquei para Diana ouvir. Ela parou os movimentos, ficando submersa em seus pensamentos, se jogou no sofá com as mãos na cabeça.

- Não é possivel,... eu enterrei aquele caixao com ele dentro. - disse sussurando.

- Nao tinha nada lá, ela nos enganou. Com certeza o tirou do hospital enquanto se recuperava.

- Mas e o médico ??

- Diana, a VicVaca é capaz de tudo agora, por que nao pagar um medico pra mentir ?

Diana se levantou com tamanha rapidez e brutalidade, trocou de roupa, pegou a chave do carro e olhou pra mim.

- Eu vou matar aquela VADIA!!

- Não! - corri até ela e me coloquei em frente a porta, depositando todo o meu peso contra ela.

- SAIA DA FRENTE LOGO!!

- E o que você acha que vai fazer? Acha que vai matá-la? AM?? acha mesmo?

Ela nao conseguiu se conter e se derramou a chorar, se sentando com as costas contra a parede e as duas maos sobre a cabeça. Uma posição de desespero.

- Diana, voce precisa manter a calma, ela nao é só uma garota com raiva, tristeza e rancor. Ela ficou louca e possuida pelo ódio, ela tentou matá-lo e voce acha mesmo que ela nao é capaz de matar voce ?

Ela só conseguia chorar e gritar, uma mistura de sentimentos.

- Vamos chamar a polícia e mostrar a gravação.

Eu e Diana pegamos o carro, eu tomei a direção e fomos até a delegacia da cidade.
Chegamos prontas pra tudo. Peguei meu celular e mostrei a gravação para o delegado e contei toda possível história.
Ele olhou para nós duas, que estavamos em pessimo estado emocional e físico e disse:

Continua...

A garota do café Onde histórias criam vida. Descubra agora