Parte IV

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Chegamos na favela, deixamos a viatura uns 50 metros da favela. Entramos em um beco e achamos a casa informada... Estava muito escuro. Eu fiquei na porta e o Rod nos fundos, somos obrigados a chamar "POLICIA!" antes de entrar, não podemos entrar sem avisar sem ter um mandato, é foda. Até que aparece um adolescente na janela, aponto a pistola em direção a cara dele:

- Vai jhow, perdeu, abre a porta sem correr ou te dou uma bala no meio da tua testa - eu digo

O doente agacha e um barulho de correria começa. HOLY SHIT.

- ROD VAI SAIR AI - Eu grito.

Pelo jeito a ocorrência procedia, dois vermes tentaram dar pinote pulando o muro de trás da casa, mas o Rod estava lá. Os dois estavam brigando, trocando murro com o Rod, estavam tentando pegar a pistola dele. Como eu tava na parte da frente da casa, então era 2x1 contra o Rod... Os vermes eram ousados.

Eu corro em direção ao rod:

- RODDDD - eu grito.

Chego lá sem pensar duas vezes, enchi os malas de chumbo. Se eu não tivesse atirado, o rod estaria morto já. Os dois malas caem no chão, eu levanto o Rod:

- Tá bem irmão? - eu pergunto.
- To sim, relaxa - ele responde.

Pegaram a pistola dele bem na hora que eu atirei. Confiro os malas, dei 8 tiros em direção os dois, acabei de descobrir que um dos tiros pegou no colete do Rod... atirar no susto é foda.
3 tiros em um mala e 4 no outro. Então rojão 13x1 soa em cima de nós. Estoraram rojão, já sabiam que havia polícia na favela, ainda mais com os tiros. Pedi apoio de mais viaturas pro COPOM e uma ambulância. 

Entrei na casa, ERA A CASA DO PABLO ESCOBAR CUZÃO... cheio de pino de cocaína, cheio de tijolo de maconha e muita pedra de crack, tudo no chão. Acho que eles estavam contando. Quando eu escutei 2 tiros de fuzil e vários de pistola... PUTA QUE PARIU, corro lá pra fora... PUTA QUE PARIU 2, balearam o Rod...FUDEO. Acertaram um tiro de fuzil no no ombro, próximo ao peito do rod. Eu vejo o mala que baleou ele em cima da telha da casa, sem pensar, atiro igual um condenado em direção ao verme, não sei quantos acertei, mas acertei, O pau no cu caiu de pescoço no chão e o pescoço dele virou, CENA LINDA,  ele tinha quebrado o pescoço com a queda, o fuzil caiu junto com ele. Eu vou socorrer o Rod, coloco a mão dele em cima do furo da bala:

- Vai ficar tudo bem irmão, vai ficar tudo bem!, aguenta firme PORRA - eu grito.

Quando um descuido meu ocorre... um dos malas que baleamos, pega o fuzil do outro bandido.  O mala deu um tiro em mim e pegou no meu braço esquerdo, viro minha pistola e atiro, o tiro pegou no olho, não sei como acertei essa bala, mas pegou no olho do mala. Eu levanto com o braço sangrando e finalizo ele e o outro que baleamos. Dou 3 na cara de cada um sem dó.

Até que começaria o desespero pra sair dali com eu e o Rod baleados.

O amor do sargento ErycOnde histórias criam vida. Descubra agora