Cap 4 (lembranças da Laureno)

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Minha mãe faleceu quando eu completei 18 anos, o Yuri estava com 20 e a idade adulta nao nos fez sofrer menos com a partida dela, sentimos como uma criança,  levei dois dias pra acreditar no que havia acontecido e em nenhum momento meu gordinho saiu de perto de mim.

Tres dias depois do enterro o Yuri ja teve que sair pra "trabalhar" na boca.

Era tarde da noite e ele nao chegava, meu coração tava saindo pela boca em estar sozinha naquela casa sendo que a qualquer momento um dos dois tarados pudessem chegar.

Recebo uma mensagem no celular e era o Yuri me avisando que o Antônio mando ele fora do morro resolver uns b.o e que iria chegar bem tarde.

Nao sei porque mais uma intuição terrível me tomou, parecia que nao era atoa que ele havia afastado o Yuri do morro.

Fui pro meu quarto e me tranquei la esperando meu primo.

Cerca de uma hora depois ouço a maçaneta girar e ao ver a porta trancada a pessoa começa a forçar,  logo o Antonio se identifica e começa a ameaçar que vai arrombar se eu não abrir.

Eu abro com medo do que possa vir, ele manda eu tomar banho e me arrumar que vamos sair.

Digo que não quero e recebo um tapa forte no rosto que me faz cair. Ele me ameaça e me fere com palavras, diz que estou sozinha e nao posso me defender entao é melhor obedecer.

Entendendo que ele estava certo quanto a isso resolvi obedecer e fiz conforme ele pediu.

Depois de pronta seguimos ate seu carro e ele começou a dirigir enquanto cantarolava algo. Ele tava feliz 3 dias depois de sua mulher morrer. Que tipo de monstro era ele? Ele me dava nojo.

O carro para em frente a um barraco grande com uma luz vermelha na frente, aquele era o cabaré que o Antônio tinha no morro. Eu ja havia visto por fora

Ele me obriga a descer e entramos, haviam pessoas se drogando la dentro, sexo exposto pra quem quisece ver e ate mesmo orgia.

O Antonio me emprensa contra a parede e enfia a mao por baixo do meu vestido apertando forte na minha bunda.

Antônio: seguinte vadia, tu vai trabalha aqui agora ta entendendo

O chão caiu embaixo dos meus pés,  era como se as palavras dele ecoassem na minha mente.

Antonio: TA SURDA PORRA - ele grita, o som ta alto e mesmo assim as pessoas mais de perto olha pra gente

Lauren: por favor, nao faz isso comigo Pai - eu digo tentando o comover, ele precisava entender que eu era sua filha - eu sou virgem, eu nunca transei nao posso trabalhar aqui.

Ele gargalha alto e aperta meu queixo

Antonio: eu sei que tu é,  sabe nada da vida caralho, ficava só as minhas custas ne nao? Mais agora eu vou te ensina tudin igual ensinei pro verme do Yuri,  acabo a moleza man

Lauren: eu nao me importo em trabalhar,  eu arrumo um emprego, começo isso amanhã mesmo mas aqui não por favor - eu soluçava chorando muito

Antônio: calada porra. Eu sou teu coroa eu que descido teu futuro e tu vai ser puta igual tua mãe era cacete.... - eu choro balançando a cabeça negativamente - tu vai me da muita grana porque é uma das mina mais gostosa desse morro todo.

Lauren: eu sou virgem Antônio - eu explico de novo

Antonio: to ligado - ele ri - por isso vou ganha mais né tiw.... vou vender bem caro esse cabaço ai. E vou fala aqui pra tu - ele chega bem no meu ouvido - so nao te como agora e aqui mesmo porque vou ganha uma grana preta com tua virgindade menina, mas amanhã tu é minha viu.

Eu me desespero. Como assim? Vou virar amante do meu pai? So pode ser um pesadelo, isso é mentira por favor, alguem me diga que é mentira.

Ele sai me arrastando e me joga em um quartinho sujo, caio sobre uma cama fedida e tento levantar pra pedir misericórdia de novo, mas antes de chegar na porta ela ja é trancada pelo Antônio.

Fico jogada ali chorando feito doida e pedindo que tudo isso passe, que ele nao encontre ninguem disposto a fazer isso.

Um tempo depois a porta se abre, o Antonio passa por ela e logo atrás dele vem o Piranha.

Antônio: tá aí teu brinquedo - fala apontando com a cabeca pra mim

O Piranha sorri sarcástico e naquele momento entendi o que aconteceria.

Levanto ainda chorando e peço pra ele nao fazer isso. Ele nao diz nada, puxa do bolso um bolinho de dinheiro e entrega pro Antonio que sorri pra ele.

Antônio:  fizemos um otimo negócio senhor - eles apertam a mão um do outro sorrindo como se eu fosse um produto que o Piranha acabara de comprar. Na verdade eu estava sendo isso.

Poxa, ele era meu irmao, e como poderia acontecer isso?  Eu nao podia transar com meu irmao de sangue, perder minha virgindade com ele.
Eu me arrependo muito pelas vezes em que nao deixei o Yuri matar ele ou o Antônio,  olha onde estou hoje.

Vou ser lanchinho do meu irmao e amanha do meu pai. O que eles sempre quiseram agora conseguiram!

Lauren: por favor Piranha

Piranha: por favor piranha - fala me imitando enquanto tira a arma da cintura e joga sobre a mesinha de centro.

Lauren: piranha tu é meu irmao - digo entre soluços

Piranha: se fude maninha, aqui tu nao é minha irma nao, é so mais uma puta, só que virgem - ele esfrega as mãos mordendo o lábio - e bem mais gostosa que as arregaçada do morro. Acha mermo que vou liga pra se tu é do meu sangue? Só risos pra vc vadia!

Ele nem me da tempo de dizer mais nada e parte pra cima de mim me agarrando e beijando meu pescoço.

Lauren: sai daqui imundo - o empurro forte - nojento

Recebo um tapa no rosto e caio no chao. Logo ele esta por cima de mim abrindo minhas pernas, uso toda a minha forca pra fechar mas nao da ele é muito forte.

Nao entendo porque ele faz isso, Piranha nao é feio, muito pelo contrário,  ele é bonito ate, com seus 25 anos no auge da idade podendo aproveitar com qualquer gata desse morro.
Quem nao queria ficar com o Sub comandante do morro? Eu nao iria querer mais as puta sim, e puta é o que mais tem aqui.

Mas porque eu? Porque sismou comigo? Ele faz por pura maldade. É um monstro assim como o pai dele.

Envolvida Com O InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora