• Seven • back to reality and a little more of your kisses •

6.4K 369 320
                                    

Cheguei, pessoinhas!
Eu queria ter postado ontem, mas acabei perdendo a minha idéia e esquecendo o que pretendia escrever, então desculpa pelo atraso.
E mais uma coisinha: obrigada pela calma que tiveram comigo pelo que aconteceu, esse capítulo aqui foi um dos que perdi, então dêem muito amor e carinho a ele.
Bj

O inverno em poucos dias estaria em seu fim, porém, continua contagiando toda a cidade com suas neblinas pesadas e seu frio castigante, não permitindo que os londrinos tivessem um pouco de tranquilidade.

A pequena bolinha de cobertas se move inconsciente entre a macies dos cobertores quando o despertador do celular, qual está repousado sobre o criado mudo, em baixo do abajur, começa insistentemente a tocar. O objeto continua a vibrar sobre a madeira, até que uma das mãos quentinhas sai de sob a manta cinza e vira a tela do aparelho para baixo, calando o som estridente, mesmo sabendo que seria por pouco tempo.

O aquecedor no canto do quarto faz que as cobertas sejam retiradas sem problema e os pés pequenos escorreguem para o chão, não recebendo o choque frio por estar com meias de lã, enviadas por sua avó para si e suas irmãs no início do inverno. Seu corpo ainda dolorido dos acontecimentos de dois dias atrás, reclama ao ser posto de pé e obrigado a caminhar pelo quarto, pulando os brinquedos, quais as gêmeas haviam espalhado por todo ele antes de irem dormir, e chegando ao banheiro.

O banho quente e com aroma de frutas vermelhas, que faz Louis sentir falta do aroma de canela e até o de menta do shampoo do cacheado, é consideravelmente rápido. Escova os dentes no box mesmo quando termina o banho e se enrola na toalha que deveria ser branca, mas Charlotte mais uma vez misturou as roupas e agora a sua toalha está em um tom azul bem clarinho, quase bebê.

Qual é a dificuldade dela separar as roupas? Todos conseguiam fazer a divisão, até Louis.

Após escolher um suéter preto com o desenho de um baby Frajola em sua frente e uma calça preta que somente ao colocar em seu corpo nota não ser sua, estando grande o bastante para serem dobradas nos tornozelos algumas vezes, e marcando mais que o normal sua bunda, consequentemente a sua calcinha. Louis agradece mentalmente quando o suéter bate um pouco abaixo de sua bunda e cobre com perfeição parte das suas curvas, não obrigando-o a trocar de calça e se atrasar.

Após retornar ao banheiro para passar um pouco de creme em suas mãos e arrumar seus cabelos de um jeito que não ficassem esvoaçantes quando recebessem o vento fraco da manhã, o dono das esferas azuis sai do quarto com sua mochila em seus ombros estreitos, onde o suéter escorrega um pouco, e encosta a porta do quarto. Assim que o som da madeira encostando contra o batente soa pelo corredor vazio, a porta branca do outro lado se abre instantaneamente, quase como um efeito efeito conjunto da sua ação, de onde sai uma Charlotte ainda com seus cabelos bagunçados, seu pijama de blusa rosa de com algumas bolinhas brancas, shortinho branco com bolinhas rosas e em seus pés meias brancas de babadinhos também rosas em seus tornozelos.

A garota coça seus olhos azuis com a mão direita enquanto com a esquerda afasta seus cabelos laranjas, erro de Gemma no dia anterior, para fora do seu rosto, montando um sorriso preguiçoso em seus lábios ao encontrar o irmão observando-a com atenção. Mas, no mesmo instante em que os lábios rosados começam a ganhar a forma de um sorriso carregado de malícia, o ômega mais velho apressa seus passos, descendo um por um dos degraus das escadas em tom marrom, imitando madeira polida.

— Loueh, me fala como foi! — os pés pequenos, quase do mesmo tamanho dos pertencentes ao garoto, ou do mesmo tamanho, fazem barulho quando os calcanhares batem contra o chão do corredor e em seguida pelos degraus, quais o irmão passou há alguns segundos atrás.

What Lovers Do ▪ L.S. [A/B/O] [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora