• Eight • We usually touch, kiss, fuck as if our lives depend on it •

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NOTA ANTIGA
Retornei antes do lançamento de Two of us para dizer que estou sofrendo por antecipação, já sei que vou chorar muito quando ouvir pela primeira, segunda, terceira, quarta e quinta vez.

E mais uma coisinha para falar: VÃO LER RINNUNG IN THE SHADOW. Amo vocês ♡

Boa leitura!

A mão pequena corre por entre as cobertas a procura dos corpos pequenos das gêmeas, porém a única coisa encontrada do seu lado direito é o final do seu colchão e do esquerdo o corpo de Harry esparramado em sua cama, fazendo-o dormir em um pequeno espaço entre seus braços. Confuso, os olhos azuis cintilantes, por ter acabado de acordar, se abrem com lentidão e examinam com seriedade seu quarto, lutando para entender como havia se transportado da sala para o ali sem ter notado.

Então, em poucos segundos, curtos flashes de memória o lembram de sua mãe retirando uma das gêmeas dos seus braços e depois ele sendo carregado pelos braços de Harry para o quarto.

— O que está fazendo acordado a essa hora? — muito mais rouca, quase sussurrada, a voz do maior tira o ômega dos seus pensamentos. Louis levanta seu rosto para encontrar o outro com os cabelos bagunçados e espalhados pela fronha branca, os olhos em tom verde água, o rosto um pouco inchado e um tanto rosado por ter acordado há poucos e sua testa franzida completa a paisagem, mostrando que ele ainda está se acostumando com a claridade do quarto, mesmo não sendo tão forte. — O celular nem despertou para levantarmos, baby. — a palma da sua mão direita é passada pelo olho do mesmo, sendo seguido de um bocejo preguiçoso.

— Desculpa ter te acordado cedo demais, despertei quando estranhei as gêmeas não estarem mais entre nós. — desencosta do peito quente de Harry e deita pela primeira vez em seu travesseiro gelado, esticando seu corpo para despertar. — Nem sei que horas está marcando. — olha para a janela do seu quarto, sendo impedido pela cortina cinza pesada que a encobre.

— São dez para as seis, não tem nem três horas que subimos para o quarto. — sua fala é um resmungo contido. As pálpebras do maior insistem em se fechar, claro jeito de ficar explícito ainda o sono presente no mesmo e bocejos involuntários lutam para sair de entre seus lábios. — Ainda dá tempo de eu ir em casa trocar de roupa e voltar para te buscar. — levanta seu tronco, apoiando seus cotovelos no colchão e bufa ainda sonolento.

— Se você quiser, pode se arrumar aqui, tem roupas suas no meu armário. — o dedo indicador curtinho aponta para o armário de madeira branca ao lado da porta pertencente ao banheiro. — Até achei uma calça sua ontem.

— Eu sei, reconheci ao te ver entrar na escola com a mesma. Estava lindo com ela. — impulsiona seu tronco para cima e se senta, chegando um pouco para trás somente para encostar suas costas na cabeceira da cama box. — Lou, vem cá. — dá dois tapinhas em sua coxa direita ainda coberta pelo cobertor branco e seus olhos, agora um pouco mais acordados, focam no ômega pequeno, que mesmo perdido, retira o pano de sobre seu corpo e engatinha até estar sentado nas coxas torneadas, tendo os braços fortes rodeando sua cintura. As mãos grandes levantam um pouco da camisa que cobre o corpo pequeno e carinhos começam a ser depositados na cintura fina, o nariz do alfa passa pelo queixo delicado e um sorriso se forma em seus lábios assistindo os olhos do outro se fecharem em deleite. — Quer sair comigo no domingo? — com a ponta dos seus dedos pode sentir a tensão no corpo de Louis. — Uma vez você me disse que gostaria que eu fosse seu alfa, e estou falando sério quando digo que o quero como meu ômega. Mesmo que só estejamos tentando algo.

Louis ouve com atenção, ele se lembra muito bem do dia que deu a entender querer Harry como seu alfa, mas nunca ao menos chegou a cogitar a ideia do alfa se lembrar ou ser recíproco. Nem o encontro acreditava que o alfa se recordava.

What Lovers Do ▪ L.S. [A/B/O] [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora