9 - Tentar

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Olá pessoal! Dessa vez eu demorei menos do que esperava pra terminar esse capítulo. Estava muito empolgado com ele kkkk -q espero que gostem, não revisei pois só consigo fazer isso a noite, ok? Desejo-lhes uma boa leitura!



Quente.

Às pessoas comentam que quando se está preso em um beijo realmente bom, um beijo cheio de sentimentos, você consegue ter a sensação mágica de estar se unido ao corpo de outra pessoa e se entregando de vez aquele beijo. Sentirá os pelos arrepiados, o coração vai acelerar, o corpo inteiro vai esquentar e o prazer será tão bom que é quase impossível não soltar um gemido de satisfação durante o ato. Sua maior lamentação vai ser quando tiverem que se afastar pela falta de ar que os consumir. Sasuke poderia dizer com toda a certeza que aquele simples selar de lábios, em um selinho demorado, acabou de causar todas essas sensações nele.

De longe esperava ser beijado, ainda mais depois de um momento tão tenso quanto o de horas atrás, e a surpresa fora tanta que não conseguiu reagir de primeira. Seu cérebro acabou tendo um raciocínio lento para processar que Uzumaki Naruto estava naquele momento o beijando da forma mais carinhosa que ele já foi beijado na vida. Os olhos do loiro se mantinham fechados durante todo o ato, assim como ele lentamente se afastou com a respiração calma e encostou sua testa na curva do pescoço de Sasuke soltando um gemido baixo, parecia tão satisfeito pelo ato quanto o Uchiha.

- Porque me sinto tão malditamente bem agora? Eu deveria estar chorando.. - Sussurrou o loiro ainda inerte nas próprias palavras. Assim como Sasuke que parecia estar em um estado de dormência pelo acontecimento. - É só com você, Sasuke.

O Uchiha iria responder se não tivesse escutado logo em seguida um pequeno murmuro, seguido de um ronco baixo. Naruto desmaiou em cima de si. Possivelmente o corpo exausto pelo stress passado o venceu.

Enquanto o loiro dormia finalmente a ficha foi caindo e o Uchiha pode arregalar tanto seus olhos que chegou a doer. Eles se beijaram. Certo que foi um selinho mas ainda poderia ser considerado um beijo e ele se sentia tão bem com isso que assustava. A idéia que martelava em sua cabeça era o fato de que Naruto foi quem o beijou primeiro, não o contrário como ele planejava, o que significava que o loiro também tinha algum interesse romântico nele.

Sua cabeça doía só de tentar entender tudo aquilo.

O murmuro baixo em seu ombro o fez sorrir minimamente. Naruto continuava com a cabeça agora apoiada no seu ombro e ressonava baixinho perdido no mundo dos sonhos. Ele teve certa dificuldade em conseguir tirá-lo de cima de si e mais ainda para carrega-lo direto para o quarto de hóspedes de sua casa. Por um momento enquanto observava o loiro dormir se lembrou que ambos já haviam dormido na mesma cama. Por mais que ele ainda colocasse a culpa no álcool e na fragilidade do loiro em relembrar o passado.

E aquilo estava se repetindo mais uma vez? Quem sabe.

Achou melhor deixar o Uzumaki ali mesmo e se dirigiu até o próprio quarto deixando a porta encostada. Sua cabeça já estava cheia de coisas para se pensar e Naruto com certeza não se lembrará do beijo que tiveram, talvez tenha feito aquilo de forma inconsciente pelo cansaço. Sim, era isso que Sasuke acreditava.

Mas quando se jogou na cama tentando descansar não conseguiu pegar no sono enquanto relembrava, em câmera lenta, o momento em que os olhos azuis se fecharam e seus lábios foram selados.

•••

Batidas insistentes na porta de seu apartamento foram o motivo da loira acordar do cochilo que tirava no sofá com uma visível irritação no rosto. Tinha acabado de voltar da reunião dos administradores e demorou um bom tempo para conseguir fazer todos eles se acalmarem e Ino definitivamente só queria descansar. Levantou do sofá dolorida e estalou o pescoço. Antes de atender a pessoa na porta passou pelo quarto onde as crianças estavam, para ter certeza que ainda dormiam. Sarada continuava respirando calmamente enquanto dormia assim como Hiroto que ressonava baixinho em seu berço. Resolveu fechar a porta do quarto caso fosse algum amigo seu querendo conversar e realmente não queria acordar as crianças com suas conversas. Voltou para a sala coçando a cabeça sonolenta.

Os meus, os seus e os nossos filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora