(...)
Mas que fome é essa? Está me matando, o que é isso? Começo a andar um pouco tonto, quase não consegui, enquanto isso minha mente estava tentando entender o teor dessa situação, da minha situação...
Lembranças vem a minha mente, lembro que eu estava morto, mas... Não, tem algo errado, digo a mim mesmo enquanto lágrimas começam descer sobre minha face... Não tem como, será possível? Se eu estou morto, esse é o inferno? Começo andar meio torto, estava ainda um pouco tonto. Eu lembro que eu estava morto. As lágrimas continua a caí sobre minha face.
- O que está acontecendo comigo? Meu Deus.
Meu coração começa acelerar, parece que meu coração vai explodir dentro do meu peito, escuto carros em movimentos, portas se fechando e se abrindo, mutuamente, latidas de cachorro, mas como será possível? Não tem nada perto de mim, estou neste lugar onde a vida parece ser inerte, nada além de um beco escuro que parece não acabar, já sei, alguém deve ter me drogado, isso são tudo alucinações.
Estou ouvindo passos, quer dizer eu já estava ouvindo junto com os carros e cachorros, mas esse parece está mais próximo e se aproximando.
- Meu Deus, você esta bem? - ouvi uma voz feminina atrás de mim, os passos curtos ficam longos, ela estava correndo - Ei, garoto? Você está bem?
Ela aparece em meu campo de visão, ela tem um rosto lindo, um cabelo cacheado liso, que faz curva em seu rosto cor de algodão, e seu cheiro, nossa seu cheiro, o coração começa a acelerar, mas espera, esse não é meu coração, sera que...?
- Eu não... eu não estou bem.
A fome dentro de mim parece aumentar, geralmente nessa hora que eu começava a pensar nos doces, lasanhas, estrogonofe mas o que é mais estranho é que não estava pensando em tudo aquilo, eu só pensava em arrancar o pescoço dela, uma vontade insaciável.
- Sai daqui, eu não estou bem! -eu digo com a mão sobre meu peito.
- Mas se você não está bem, eu preciso ficar, pra... pra te ajudar.
- Acredite em mim, o melhor jeito de me ajudar é saindo daqui. -respondi- sai, vai embora agora. - disse agora, em um tom rude.
- Eu vou, mas me solta!
O quer? Eu já estava a segurando, enquanto uma parte de mim queria ela longe, acho que meu subconsciente queria ela ali, pra acabar essa fome que me afrige... Eu a solto e a deixo ir, ela corre rápido, com medo, sem pensar, acho que a machuquei, o braço dela estava roxo quando a soltei, ela está cada vez mais distante, eu levanto e tento ir em direção contraria, mas eu ouço um grito, e um barulho no chão, ela havia tropeçado e caído, seu sangue caindo sobre a perna, um cheiro tão bom que parece que não conseguirei aguentar... Começo a caminhar até ela, ouço seu sangue pulsando, sua respiração mais forte, eu estava com uma vontade louca.
- Cara, me ajuda. - diz ela segurando seu machucado.
- Desculpe, mas eu não consigo - meu olho esquerdo começa a dar um tique nervoso.
Eu me agacho próximo a ela, deslizo o dedo sobre sua perna e em sua ferida coberta de sangue, trago algumas gotas até minha boca que estava pedindo por isso. Eu imaginei que após experimentar eu não gostaria do gosto e pararia com essa insanidade estranha, mas não, a vontade louca só aumentou.
Meu olhos começou a muda de formas, as velhas amostrar ao redor dos olhos.
- Seus olhos, estão diferentes - ela olha assustada -Saí de perto de mim - ela grita.Eu não me contenho e começo a drenar todo o seu sangue, ela grita bem alto, mas não havia ninguém por perto, seu corpo começa a tremer eu sinto seu corpo ficando fraco em meus braços e lentamente seu corpo cai no chão. Meu Deus o que eu fiz? Pergunto a mim mesmo e caio de joelho sobre o chão e começa novamente a cai lágrimas dos meus olhos, isso só deve ser um sonho, um maldito sonho, um pesadelo que preciso logo acordar. Levanto, e tento esconder o corpo logo na lixeira que encontro perto, pego o corpo e coloco sobre meus ombro estava sentido que estava tão leve, estranho, continuei andando, ate que cheguei, levantei a tampa e joguei o corpo dentro. O que eu estava fazendo? Esse não sou eu, digo a mim mesmo. Estava tão desesperado que... apenas corri, corri e corri, mas aquele beco escuro parecia que não havia fim. A cada passo que eu dava, lembranças vinha a tona.
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A História de Um Vampiro: Uma Nova Era Começa
Vampiros"Há coisa na vida, que nunca imaginaríamos que pudesse existir" Se você você não crer no sobrenatural melhor nem continuar a leitura, pois aqui vai a minha historia eu sou Joseph Carter e tenho 17 anos fui transformado em vampiro contra minha própr...