Inabalável

Perdendo a memória

O dia estava bastante frio, me mudei ontem para doncaster e não tive tempo para fazer compras . Então decide ir até uma padaria tomar café da manhã e depois ao supermercado. Coloquei uma calça jeans, uma blusa preta de manga comprida e um casaco .

Bem , meu nome é Alexya tenho 18 anos . Sou órfã, brasileira , me mudei para doncaster para fazer faculdade , vivo da herança da minha avó que morreu há 5 anos.

Chegando na padaria peço um bolo de chocolate e café.  Como tudo com calma , pago a conta e saio. Nesse dia o frio não impedia a movimentação. Olho para os dois lados da rua e quando eu vou atravessar vem um carro muito rápido e não dá tempo para min sair da frente, o carro bate arremessando meu corpo para uns 3 metros dali . Ouço alguns barulhos e logo apago.

Pov Louis

Depois da discussão com Eleanor, peguei meu carro e parei no primeiro bar que achei. Não me recordo da hora em que sai de lá. Não queria ir para casar e aguentar minha mãe reclamando por eu estar bêbado, então acabei dormindo no meu carro. Acordei já de dia com meu celular tocando .

Alô-respondi meio irritado.

Louis , onde você tá?- disse Harry .

É...tô na rua.

O Simon marcou uma reunião agora 8 horas , vê se não atrasa você sabe que ele odeia ficar esperando.-disse tão rápido que quase não entendi.

Tá, eu apareço lá- desliguei .

Ótimo, estou com uma enorme dor de cabeça e agora inventam esse negócio de reunião!. Ligo o carro e começo a dirigir, irritado e com a cabeça doendo pior que murro no c*. Volto a realidade quando sinto algo bater no capo do carro. Desço do carro e vejo uma garota caída no chão desmaiada , é quando a minha ficha cai...eu atropelei uma pessoa. Corro até ela sobre o olhar de algumas pessoas e percebo que ela ainda respira , pego o telefone e ligo pra uma ambulância.  Enquanto esperava por ajuda fiquei observando o quanto ela era linda , mesmo com alguns machucados no rosto.  Pele morena clara, cabelos cacheado que vai até a bunda , boca pequena e lábios grossos. Ela era magra mas tinha um corpo de dar inveja em outras mulheres.

Logo a ambulância chegou e levou ela , a polícia também apareceu e me levaram até a delegacia , mas foi só pagar uma boa fiança pra me liberarem. Depois fui para casa pois já estava atrasado.

Pov Alexya

Acordo e abro os olhos meio devagar , estou numa sala branca , um homen alto com aproximadamente 40 anos entra na sala e diz:

Como se sente?

Bem, o que aconteceu?

Você sofreu um acidente , mas não se preocupe não houve nenhuma sequela. Pode ter alta amanhã mesmo. Você deseja ligar para algum parente , amigo?-pergunta com um olhar preocupado.

Penso por um instante e não me recordo de ninguém.

Eu ... não me lembro de nada.-digo meio perdida.

Tem certeza ? Qual seu nome?

Eu...eu não sei, não consigo lembrar- digo chorando.

Calma moça, eu vou ver o que poço fazer por você.  Mas tarde venho dar noticias.- ele diz tentando me acalmar e sai logo em seguida.

Porque eu não consigo lembrar de nada? Estou me sentindo muito confusa... começo chorar com medo de estar sozinha , o que eu vou fazer agora? Acabei dormindo em meio às lágrimas.

Moça?-ouço uma voz e abro os olhos lentamente , encontrando um homen de olhos azuis me olhando com preocupação, tenho que confessar ele é lindo.

Quem é você?

Bom, me chamo Louis , eu... eu que te atropelei.

O você quer?-pergunto desconfiada.

Fiquei preocupado e resolvi vim até aqui , o médico me explicou seu estado e bem eu queria te ajudar.- disse meio vergonhoso.

Mas eu não sei nem meu nome , como você poderia me ajudar?

Bom, eu posso cuidar de você até você recuperar sua memória, se você quiser claro.

Eu nem te conheço! Não posso ir pra casa de um estranho.- falo meio alterada nem sei porque , mas paro penso um pouco, se eu não for com ele eu vou parar na rua . Não tenho outra escolha. - tudo bem eu vou com você .

Ótimo, amanhã eu venho te buscar agora eu tenho que ir.

Tudo bem, obrigada , pela ajuda.

É o mínimo que eu poderia fazer.- sorri e sai logo em seguida . E que sorriso era aquele! Não sei porque mas estou começando confiar nele.