102 - CII -🎤

1.2K 64 10
                                    

— Alô? Chanyeol? Aqui é do hospital central de Gangnam-gu.

No momento que escutei essa frase, deixei o telefone cair no chão e me tremi de medo. Eles nunca me ligaram, e agora... Não, não, só pode ser coisa da minha cabeça.

Meu coração estava batendo mais forte que o normal e minhas mãos tremia pra caramba, eu nunca fiquei assim, dessa maneira.

— Alô? Chanyeol? Esta aí? — peguei o telefone do chão.

— Alô — digo receoso.

— Aqui é o clínico geral, estou acompanhando o processo vegetativo de Annelice — em só falar no nome dele os calafrios percorre meu corpo.

— Doutor? Como ela está? — pergunto com nó na garganta.

— Bem, Chanyeol, Anne está bem — sorrio — Anne acordou, e estam...

— Estou indo para o hospital agora — desliguei o telefone e pedi que mamãe cuidasse de Otho, ela até tentou me perguntar o porque da minha saída repentina, mas não lhe dei ouvidos.

Entrei no carro e dei partida assim que liguei o mesmo.

Anne acordou, meu amor acordou, não há coisa que me deixaria mais feliz nesse momento. Agora poderei dizer a Anne o quanto o amo, não perderei mais nenhum segundo da minha vida sem amenos cortejá-la por um mísero milésimo.

Estacionei o carro de qualquer jeito no estacionamento, e entrei de presa no hospital, nem passei na recepção fui direto para o quarto que Anne está.

Entrei no elevador e apertei o botão do terceiro andar, esperei e esperei, estava impaciente, o elevador não subia rápido logo, eu quero revê-lá. Assim que as portas abriram corri direto para o final do corredor.

— Senhor não pode entrar agora — a enfermeira saiu da sala.

— Por favor, me deixa vê-la — imploro.

— Agora não — assenti, me distanciei e me sentei na porta próximo ao quarto, assim que ela saiu do alcance da porta corri até a mesma e entrei ouvindo seus resmungos.

Quando há vi sentando, falando, a chama se incendiou mais dentro do meu coração, meu corpo entrou em total combustão e meu coração batia mais forte que o normal.

Seu rosto automaticamente virou para meu lado e seus olhos marejaram.

— Anne — sussurrei e fui até ela, tomei sua fase em minhas mãos e aproximei nosso lábios e a beijei com toda vontade do meu coração.

Entrelaçei meus braços em sua cintura e aproximei mais seu corpo ao meu. Foi tão bom sentir seus lábios ao meu, saber que ele está realmente bem.

— Não sabe o quanto estou feliz em vê-la bem — sussurro — Eu te amo, tanto.

— Porque demorou tanto pra me achar, achei que não me amava.

— Mesmo que eu não te amasse, eu te procuraria, e obrigaria meu coração te amar — digo olhando no fundo de seus olhos.

— Obrigado — sussurrou e me abraçou em seguida.

Seu calor era a única coisa que eu queria sentir, seus braços era o único a qual eu queria ser abraçado, e agora que tenho oque quero, não sairei daqui tão cedo.

Eu farei jus oque prometi ao meu coração, irei fazê-lá, custe oque custar...

Mesmo relutando sai do quarto que Anne se encontrava, o doutor disse que teria muito que examinar ainda, sai da do quarto e me sentei a uma das poltronas na sala de espera. Finalmente, tudo está bem.

Verifiquei de mandar mensagens aos parentes mais próximos, inclusive aos meninos, que enfrentaram essa batalha comigo, e logo descansei meu corpo na poltrona.

Agora que Anne está aparentemente, bem, como será que nossa situação vai ficar, sei lá, é meio estranho dar alguns passos agora que ela está bem, quero ao menos dar chances para ela se recuperar e pensar, mas será que vou conseguir esperar por tanto tempo? Afinal, eu já esperei por tanto tempo, esperar mais um pouco não fará diferença, eu acho.

Tive que esperar mais algumas horas para poder vê-la novamente, mas antes o doutor me deixou a par da situação que ela se encontra, disse que todo cuidado é pouco, sua saúde anda muito fraca pois ficou em lugares sem higiene e na se alimentou de forma adequada, contando as várias fraturas expostas pelo corpo.

Sabe, uma hora ou outra ela terá que saber sobre o ocorrido com nossa filha, e eu não sei se sou forte o bastante para lhe dar essa notícia, Anne era muito apegada a Chloe, essa notícia pode deixá-la pior do que está. Mas eu sei que eu tenho que contar, não é justo com ela que outro familiar conte, eu estava presente no dia do ocorrido, eu sou o culpado.

Respirei fundo e entrei no quarto hospitalar, Anne sorria junto de sua família, segurava Otho no colo que fazia gracinhas para ela sorrir ainda mais, martirizo minha mente ao pensar que em poucos segundos seu sorriso desaparecerá dando alas as lágrimas.

Entrei com a força e a coragem, me aproximei sorrindo.

— Oi - ela sorriu — Bem, família eu tenho que conversar com Anne, e…

— Tudo bem Chanyeol - Yana disse rindo — Oh, mas já já ela será só nossa.

— Okay, madame - eles se despediram de Anne, levando Otho junto.

Ficamos nos encarando por mais alguns segundos até ela se pronunciar :

— O que queria dizer? - perguntou curiosa.

— Anne, é difícil para mim dizer isso, sabendo que sou culpado pelo que ocorreu - ela franziu o cenho.

— Culpadooo? Do que exatamente? - perguntou ainda de cenho franzido.

— Chloe - ela sorriu.

— Chloe está no paraíso, agora - arqueei as sobrancelhas — Não sabia que ela gostava do paraíso? - neguei — Ela está feliz lá, enquanto dormia pode reencontrá-la, ela e Jisung, eles estão bem, Papai está cuidando deles - sorriu — Você não é culpado de nada que aconteceu, apenas estava escrito que iria acontecer e aconteceu, maktub, sabe - assenti — Ela está bem pintando as asas de borboleta que Papai pediu.

— Eu achei que…

— Que eu ficaria triste - assenti — Não, estou feliz em saber que ela está feliz, e ficarei mais feliz ainda quando você estiver feliz - sorrio meiga.

— Então, casa comigo? - arregalou os olhos — Se quer me ver feliz Annelice, então casa comigo? Seja minha esposa para sempre?

Foi espontâneo, eu não queria ter tido isso, por mais que esse seja meu maior desejo.

— Chanyeol, eu...

Aaaaah Penúltimo capítulo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aaaaah
Penúltimo capítulo

CONSEQUÊNCIA DE UMA APOSTA||CHANYEOL - EXO||CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora