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15. Happy Birthday, Louis!

N/A: hi loves!

Talvez eu tenha demorado um pouquinho mas foi por um bom motivo. Esse capítulo está cheio de momentos Larry pra aquecer o coração de vocês e também prepará-los para as emoções que virão.

Essa capítulo é especial por muitos motivos: em comemoração as dez mil vizualizações (obrigada por isso, vocês são incríveis!), a evolução do Louis como pessoa e também como devemos nos valorizar primeiro antes de qualquer coisa (vocês vão entender o que eu estou falando ao longo do capítulo.)

Aproveitem muito esse capítulo e desculpem os erros. Obrigada por tudo, eu amo vocês!

Louis estava confuso e machucado, ele gostaria de ter a mãe por perto para fazê-lo sentir-se melhor. Descobrir que grande parte da sua vida era uma mentira, fazia com que seu peito doesse profundamente.

Era como se Louis tivesse entrado em outra realidade com pessoas cheias de ideias que contradizem as suas, como se todos a sua vida fosse apenas um livro sem graça mas com um final incrível e cheio de emoções. Tomlinson não estava entendendo se aquele era o início ou fim de sua vida, ele apenas queria um pouco de paz e que tudo se encaixasse.

"Louis?" Tomlinson fechou os olhos quando Harry entrou no quarto iluminado apenas pela luz do poste que entrava pela janela. Ele esperava que o homem fosse lhe encher de perguntas, porém Harry apenas largou uma xícara de chá ao lado da cama e puxou uma cadeira para sentar de frente para ele.

"Eu sei que isso é difícil para você, mas é necessário entender que muitas vezes as coisas acontecem com um propósito maior. Certas coisas nos mostram o quão incríveis somos e que podemos alcançar muito além dos nossos limites e você provou que cresceu como pessoa nesse tempo que passei contigo. Talvez passar uma grande parte de sua vida no meio de uma mentira não seja a melhor maneira de viver, mas isso nos torna quem somos hoje e também o quão forte podemos ser. Olhe só para você, passou por tantas merdas e está aqui, lindando com tudo de uma maneira incrível e que me deixa orgulhoso. Eu sinto muito que as coisas tenham acontecido assim, mas talvez essa foi a única maneira para que eu pudesse encontrar você no meio do caos que minha vida se encontra."

Eles não precisavam de palavras naquele momento, as de Harry já foram o suficiente para que soubessem que se algo a mais fosse dito, poderia perder todo o encanto do momento. Harry e Louis estavam, claramente, envolvidos em uma áurea de paz e conforto.

Louis estava confortável na cama, deitado de bruços com o cobertor até o pescoço. Harry estava bem também, sentado na cadeira observando os olhos azuis brilharem no meio do breu que o quarto se encontrava.

Eles nunca haviam ficado daquela maneira, com todos aqueles sentimentos borbulhando em seus corações. Era simplesmente diferente de tudo aquilo que ambos já tinham presenciado juntos.

Era bom.

A sensação era a mesma de quando você está prestes a entrar dentro de uma arena para um show, que seu coração parece estar sem ritmo e seu estômago cheio de borboletas, seus olhos estão desfocados pelas lágrimas mas em seus lábios existe um sorriso sincero e cheio de emoção.

É como beijar pela primeira vez o garoto ou a garota pela qual você é apaixonado; você fica nervoso e suas mãos ficam suadas, mas depois as coisas parecem desacelerar e o momento acontece e você percebe que beijar é estar conectado com alguém de uma forma única e especial, então, você começa a entender quando as pessoas falavam sobre o quão importante é beijar alguém que goste e que esse sentimento seja recíproco.

"Quando eu tinha a sua idade, nessa mesma época do ano, costumava sentar no gramado em frente a minha casa e esperar meu irmão chegar. Eu sabia que ele não iria voltar, mas gostava de apenas ficar lá e acreditar nisso. Foi nessa mesma época que eu parei de acreditar que Deus existe, na verdade, desde pequeno eu não acreditava que existia um ser superior que havia criado tudo e todos. Minha família nunca foi religiosa, se minha mãe foi à igreja três vezes, eu estou exagerando. Nós só éramos respeitados aqui em Homes Chapel por ter uma família com o nome conhecido, porque não ser religioso em uma cidade como essa é terrível. Quando eu fui embora para Yale, tudo era diferente, era o mundo de verdade. Claro, ainda existia o preconceito, afinal, nós estamos vivendo em uma sociedade que julgar o outro sempre vai ser mais interessante e isso vai prevalecer enquanto as pessoas não aprenderem que cuidar da sua própria vida é melhor do que criticar sem conhecer. Assim como as mulheres, que lutam pelos seus direitos - uma ação que acho simplesmente incrível -, nós também lutamos todos os dias para conquistar o nosso espaço no mundo com respeito e dignidade, é triste para pessoas como eu que prega o amor, ver o mundo caindo em um buraco onde o ódio é mais importante que a gentileza e o amor."