18. Thirty days

630 72 41
                                    

(N/A): Hello, doces!

Acabei de concluir esse capítulo e espero que vocês gostem! (Eu não revisei, então perdão se encontrarem qualquer erro)

OBS: as informações de história nesse capítulo NÃO são reais, apenas achei que seria interessante mencionar sobre no cap.

Prestem atenção nas datas a partir desse capítulo. Boa leitura!

























O comportamento belicoso de Harry virou motivo de preocupação para todo o castelo durante os dias que passaram-se.

O ano novo não foi como o esperado, não houve viagem para Nova York, nem mesmo uma celebração descente para a passagem de ano. Anne apenas pediu que fizessem pratos típicos do ano novo para que sua família e Louis comecem, sem muitas comemorações.

Quanto todos já estavam em seus quartos uma semana depois, Louis olhava pela janela do salão as estrelas brilhantes no céu Francês.

Ele não via Harry desde o incidente e muito menos ouviu falar dele. Tomlinson não conseguia evitar a insegurança de vê-lo novamente.

Louis sentia algo estranho em si, parecia que havia se perdido dentro dos próprios pensamentos e seguia uma linha imaginária no automático.

Ele estava apenas existindo.

Louis não entendia seus sentimentos por Harry Styles. O homem tinha comportamento estranho e mudanças de humor drásticas, o que era demais para ele. De qualquer forma a ligação que ambos tinham deixava tudo mais "fácil", gostar de Harry era como saborear algo amargo que fica doce no fim.

Styles era escuridão, mas se observasse com cuidado poderia ver estrelas em seus olhos. Harry era uma mistura de coisas boas e outras nem tanto, uma bagunça de sentimentos, personalidade única e dono de uma beleza interior admirável, mas faltava algo nele e Louis estava disposto a ajudá-lo, independente das consequências.

Na busca incessante de respostas, Louis perdeu-se na infinidade de coisas que surgiram na sua mente, acabando por não notar Harry observando seus traços no breu do salão no topo da escada.

Com passos silenciosos, caminhou na direção do garoto, sentando-se em uma das poltronas posicionadas de maneira cuidadoso sobre o chão brilhante.

"Você gosta disso, do silêncio e a escuridão?" Perguntou com a voz rouca e falha pelo pouco uso. Louis saltou da cadeira e colocou a mão sobre o peito.

Ele não respondeu depois de recuperar-se do susto. Talvez Harry precisasse disso, do silêncio.

Louis olhou nos olhos cansados uma última vez antes de retornar com as íris azuis para a janela. Havia apenas o silêncio. O castelo era longe o suficiente para não ter interferência das luzes da cidade na visão do céu e no ponto de vista de Louis, esse era um dos maiores privilégios de morar ali.

"Eu sei que não mereço você e muito menos suas palavras. Talvez nem queira me ter por perto, mas acho que seria justo uma explicação." Louis ouviu a respiração ofegante do homem. "Estar no escuro não é um problema para mim, estou a tanto tempo nele que acabei me acostumando, mesmo que isso me enlouqueça. Todos esses anos esperei pela luz, eu procurava desesperado por ela. Então eu vi você, tomando seu café com os olhos curiosos para as pessoas que passavam do lado de fora da cafeteria. Você é luz, Louis, e eu não quero ser o responsável por ofusca-lá."

Take Me To Church | L.S  | HIATUS Onde histórias criam vida. Descubra agora