Depois de diversos assuntos paralelos os garotos sairam da lanchonete, e depois ficaram caminhando na rua. Hernandes viu algo estranho acontecendo no céu, um belo arco-íris, porem este não era o problema. O problema real era que não havia chovido por longos dias, e normalmente o arco-íris aparece quando chove. -Ae Galera, olha que coisa esquisita. Aquele arco-íris no céu sem ter tido chuva, bem estranho não é? - Disse Hernandes apontando pro céu. -Que Arco-Iris? Não há nada no céu além de nuvens. - Disse Érico. -Realmente não vejo nada. - Respondeu Mateus. - Se deve estar de gozação com a nossa cara, né? - Disse David.
-Não pessoal, eu estou vendo bem ali. - Apontou novamente e ninguém além de Hernandes conseguiu ver. -Sera deve ainda estar com muita ressaca, velho. Ou deve tá tendo ilusões, acho que o álcool te fez mau, porque que merda é essa que você está falando. - Deram risadas, enquanto Hernandes ficou atentamente olhando pro céu, vendo aquele arco-íris brilhar fortemente como o sol.
Depois disso Érico, David e Mateus foram embora. Enquanto isso Hernandez ficou de cima do teto da lanchonete observando o arco-íris, pois ele achará aquilo bem estranho. Além do modo a qual ele se comportava, brilhava constantemente como o sol. Porventura, houve um momento em que se aconteceu uma explosão e as cores do arco-íris se propagou, e como tinta de cores diferentes cairam sobre Hernandes e num desespero tentando tirar aquelas cores de si, de seu rosto pois brilhava muitíssimo, ele caiu do quarto andar do prédio. Porém, antes que chegasse ao chão foi sugado por um portal.
Inconsciente por algumas horas abriu seus olhos e estava diante uma tempestade inacabável, onde foi levado pelas ondas em uma floresta muito estranha e sombria por conta da noite. Hernandes, ainda sem saber onde estava ou o porquê dele ter tido ido pra lá, teve uma ampla visão de algo brilhante surgindo de uma enorme caverna. Ele seguiu o caminho e foi até a caverna, e dali onde saia o brilho se localizava em cima de uma rocha um amoleto belíssimo. Van Cruz por sua vez tocou no amoleto e logo desmaiou.
Novamente acordou em outro lugar, onde agora estava numa cama deitado e coberto. O lugar era bem lindo e simples, com moveis bem antigos e novos. -Finalmente você acordou. Ficou inconsciente por cinco horas, e você quase morreu rapazinho. Acho que nem devo perguntar o que aconteceu, pois até imagino. Esses jovens bruxinhos de hoje pensam que podem tudo. - Indagou o Duende. -Onde estou? Como vim parar aqui? - Van Cruz, ficou preocupado e começou aos poucos se desesperar. -Calma rapaz, não irei feri-lo com minha espada, nem irei fazer mau algum contra ti. Você simplesmente estava desacordado e eu o acolhi com vida. Só isso. - Respondeu o Duende.
-Pois bem, mais como...como eu vim parar nesse lugar que parece ser uma ilha? - Perguntou Hernandes. -Eu realmente não sei. Você quem deveria saber, você não acha? - Respondeu. -Como é o seu nome? - Perguntou Hernandes -Me chame de Sr. Loop.
-E então Senhor Loop, porque esse lugar é tão antigo? E porque você usa espada? - Perguntou Hernandes. -Pois bem, jovem-zinho em primeiro lugar aqui não é antigo são uns dos móveis mais caros da tribo. E usados espada pra nós defender, ué rapaz. Ou na sua tribo não usam espadas? Ou não tem bravos cavalheiros e guerreiros por lá? - Indagou o Duende. "-Ai Meu Deus, eu estou na epoca medieval, não acredito, isso não é possível." Pensou Hernandes. -Aah! Lembrei como vim parar aqui o arco-íris...o arco-íris, eu..eu estava de boas em cima do teto da lanchonete e eu caiu e o arco-íris me sugou, e assim eu já estava aqui, como se fosse um tipo de portal. - Hernandes, Falou rapidamente em desespero. -Que? Como? Isso pode ser possível, não... Não... - Sr Loop ficou pensativo, pois não acreditou no que o garoto disse. "-Não pode ser, isso só são historinhas de crianças, ou lendas que contam. Não pode ser" - Rapaz você tem certeza do que está dizendo? Perguntou. -Sim! -Então devo te apresentar ao rei, venha comigo.