Mais uma noite de trabalho, Will suspirou já cansado esperando que as próximas horas foram tranquilas, mas a esperança de alguns ali já tinha perdido isso nunca realmente acontecia. Porém aquela primeira hora não teve muito movimento, então o ruivo decidiu visitar o filho de sua melhor amiga. Ainda era estranho pensar que aquele garotinho de cabelos negros e olhos azuis esverdeados era filho de Cassy principalmente conhecendo a morena como ele a conhecia.
Halstead entrou na quarto, o pequeno estava acordado e Natalie tentava, em vão, conversar com ele. Assim que percebeu a presença do ruivo Natalie sorriu mas a maior surpresa veio um segundo depois.
— Arzt Freund — a voz era baixa e os médicos não entenderam, porém o menino começou a falar e isso já era um grande passo.
— Você conseguiu fazê-lo falar — Manning disse, mas ele o menino se retraiu.
— Me chamo Will, sua mãe Cassy é uma grande amiga.
— Mama — o menino disse e começou a chorar.
— Cassy? ela é mãe dele? — Natalie questionou Halstead que afirmou — Você disse que ela não mora no país.
— Não, não lembro direito onde ela vive agora por que?
— Talvez ele não fale, porque não entende — Will fez uma cara confusa com a conclusão de Manning — se ele nasceu ou cresceu em um país que não fala nossa língua.
— Faz sentido, mas como saberemos que língua ele fala?
— Où vous êtes? — Manning perguntou ao menino — É tudo que eu sei de francês.
— Je vis en Suisse. vous parlez français? — Manning usou o celular para pesquisar o que o menor disse.
— Eu moro na Suíça. Você fala francês? — a voz eletrônica traduziu a fala da criança.
Um barulho alto no corredor próximo ao quarto interrompeu o que seria uma pequena comemoração, Will arqueou as sobrancelhas ao ver o menino se encolher novamente. O ruivo foi até a porta e viu dois homens armados, claramente não eram policiais, entrando em um quarto do mesmo corredor, aquilo não era um bom sinal. O médico se virou para para a colega, por quem era apaixonado, e faz sinal de silêncio, caminhou de volta a cama e pegou a criança no colo, tirando-os do quarto o mais silencioso possível, não dava para pegar o elevador pois teriam que passar pelos criminosos, o único outro caminho era as escadas.
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Mouse estava tão nervoso que era quase irritante, o homem que já é bem imperativo normalmente estava pior ainda, Jay também não se encontrava calmo.
Voight decidiu que já é hora de conhecer o filho de Cassy e tentar falar com ele de verdade, já que se as suspeitas de que a mulher está em perigo não há tempo para perder no momento.
O celular do Halstead tocou, a voz de uma mulher era baixa e preocupada.
— Quem é? — Jay perguntou sem reconhecer a voz.
— Ele está em perigo — a voz abafada, a respiração entre cortada, como se não tivesse fôlego nem força para falar — meu filho ele...
A ligação caiu deixando Jay mais nervoso e preocupado. O moreno foi até a sala de Voight abrindo a porta sem bater recebendo um olhar de reprovação do chefe.
— Acredito que o Med tá sendo atacado — ele falou sem titubear.
Hank se levantou mandando que todos se preparam para ir ao hospital . O sargento ligou para a diretora do Med, Sharon Goodwin, a morena atendeu rápido ela estava ocupada no momento, a mulher disse que estava fazendo algumas transferências no momento mas negou que algo estava errado. Porém o modo como ela se comportou, chamando-o de detetive, fez Voight ter certeza de que algo estava muito errado.
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The Four Halstead Season 2
AdventureUm incêndio em uma casa é como um dia normal na vida dos bombeiros de Chicago,mas ao encontrar apenas um garotinho de sete anos com marcas de maus tratos, a Unidade de Inteligência assume o caso. Tudo se complica quando eles descobrem quem é a mãe d...