07

68 21 116
                                    


Escuto o despertador tocar alto, não consigo abrir meus olhos, o que me lembro e de ter arrastado o dedo pro lado e desligado o despertador antes de voltar a dormir.  Acordo num sobressalto assustado, pego meu celular olhando as horas 09:35 da manhã.

—Puta que pariu

Pulo da cama e corro para o banho, tomo um banho de água fria, pois era a única temperatura que o chuveiro disponibiliza, para Stella eu esquentava água no fogão e enchia a banheira. Em 5 minutos estava de banho tomado , e vestindo minhas roupa, um suéter cinza e uma  jeans destroyed um azul mais claro. Passo um gel rápido , passando os dedos entres os fios do cabelo molhado. Pego a mochila que havia feito na noite anterior e jogo nas costas. Saio indo até a moto que deixo escondida nos fundos da casa, e ligo a mesma após subir sobre o banco.

—Sinto que estou esquecendo de algo…

Passo a pelo meus bolso quando lembro do coelhinho. Saio da moto e corro entrando em casa novamente. Pego o coelhinho sobre a cama.

-Alguém precisa de você.

Coloco dentro da mochila e volto a sair de casa passo o cadeado com a corrente na porta. Subo na moto e arranco.

…..

Meu trajeto deveria ser em direção a casa de Liam, mas meu peito me levou até a mansão de Louis. Na portaria havia dois homens grande, deveriam ter aproximadamente 2 metros e pouco. Amós com colete e armas. Óbvio que Louis o mais “respeitado” dos distritos não iria andar ou morrer sem suas muralhas em volta dele bem equipados. Paro a moto a frente do portão, o homem que estava dentro de uma cabine faz contato com Louis dentro da mansão, pelo modo como ele me olhou ao falar no radinho era o fato da minha chegada inesperada.

O da esquerda se aproxima de mim com a mão sobre a arma na cintura.

–Abra sua mochila…

Hesitante abro, não tinha nada para que ocorresse algo, eram apenas roupas, foto e o coelhinho. Ele revista é logo revista , devolve quando não acha nada. Idiota.

–Saia da moto e erga os braços…

Reviro os olhos, e saio da moto faço o que mandou e o mesmo me revista, um sinal é dado ao outro dentro da cabine e o portão é aberto.

– Obrigado - agradeço e subo na moto novamente.

Piloto a moto até a frente da mansão e desligo a deixando ao pé da escada. Deixo o capacete pendurado no guidão e desço, subo as escadas de três em três, ansiosa e rezando para que Louis deixasse eu ver minha libélula. Bato na porta e em segundos uma empregada com roupas curtas , típico de ordem do louis, entro.

– Chame o Louis por favor - me dirijo entrando a mansão.

Meu olho percorre pelo hall de entrada onde vasos e quadros estilo clássico estão espalhados, alguns estátua de guerreiros também, apenas isso naquele cômodo. Ouço passo e me viro, entro mais adentro da mansão e vejo Louis descendo as escadas abotando o botão da manga esquerda da sua camisa bem passada com um lado pra dentro da calça e a outra pra fora, quando me vê seu rosto muda de uma expressão relaxada para uma séria.

- que deve a honra de sua visita Malik?

- Quero ver minha filha! -digo com a voz firme sem me desvio do dele

- E por que achas que eu irei deixar?

- Por que não vim brigar, estou aqui na paz, pedindo que me deixe ver minha filha

- Você tem muita coragem de entrar no meu território desarmado - Louis agora caminha até uma mesinha respirando com alguns garrafa pela metade com líquido, bebida alcoólicas, encher um copinho de licor menta. E leva aos lábios se virando a minha direção. Nem sequer ofereceu.

The Truth UntoldOnde histórias criam vida. Descubra agora