vinte e três

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Unknown: amorrrrrrrrrrr

Unknown: estava pensando, o que acha se eu te enviasse os chocolates de que antes estava a me cobrar?

Unknown: eu sei em que é loucura, mas eu realmente estou disposto se você quiser.

Me: AAAAA

Me: TA FALANDO SÉRIO?

Me: eu juro que te mato se estiver brincando com o meu psicológico.

Me: te juro que não vai haver distância que atrapalhe.

Unknown: oh, não?

Me: nah.

Unknown: e como seria?

Me: via download, querido.

Unknown: uhmm...

Unknown: mas eu estou falando sério, pretende sair com a sua amiga?

Me: espera!

Me: espera!

Unknown: ...

Unknown: ok porra!

Me: tá querendo me comprar? digo, se eu ficar.. você me envia chocolates..?

Unknown: oque? claro que não! quero te presentear com os chocolates, porque havia te prometido.

Me: uhmm..

Unknown: então?

Me: quais as chances de, você tendo o meu endereço, aparecer na minha casa..? me sequestrar..? me matar..?

Unknown: enormes.

Me matem por isso, me julguem, façam o que for, mas eu não vou negar que goste disso. O sorriso que surge nos meus lábios é um dos fatos pelo qual não posso negar que sinta algo.

Me: eu juro que estarei com um taco de baseball em mãos para pegá-lo, caso algo aconteça.

Unknown: eu acredito.

Me: você estará aqui?

Unknown: não. sinto muito mas não posso.

Me: certo.

Unknown: me dê o seu endereço.



Amber queria me matar pelo que havia feito, havia dito que era loucura eu ter dado o meu endereço quando nem sequer uma imagem sua eu tinha.

Eu lhe disse que era tarde, e que esta era eu. Já não podia fazer nada, e nem sequer arrependida me encontrava.

Enquanto mordiscava os cantos das unhas em ansiedade, corria os olhos por cada arredor de minha sala, esperando com a audição extremamente aguda, o som da campainha tocar.

Até que após umas meia hora depois, adormecida sobre o sofá, em uma posição horrível no sofá, a mesma tocou por vezes seguidas, fazendo com que assustada, eu caísse do sofá diretamente ao chão.

Ajeitando os fios de cabelo arrepiados, e a roupa amarrotada, levantei correndo para a porta, e abrindo a mesma.

– Senhorita, Collins, certo? – Balanço a cabeça assentindo. – Uhm, isto é para a senhora. Preciso apenas que assine isto para que dê pela entrega finalizada.

Eu rapidamente e desajeitadamente, assino com somente as minhas iniciais, e em seguida ele me entregou a caixa. Os meus olhos se arregalaram, não acreditando muito e ele me encarou confuso.

– Tudo bem? – Balanço a cabeça.

– Sim, sim, obrigada.

Ao fechar a porta, eu corri para o sofá, me sentando no mesmo, sem largar a caixa, pegando em meu celular para lhe enviar uma mensagem.

Me: ok porra, você realmente não estava brincando.

Unknown: eu te disse que não.

Me: puta merda, puta merda, puta merda, puta merdaaaaaa!

Unknown: então? gostou?

Me: se eu gostei? nem sei como te agradecer.

Unknown: diga que sou o amor da sua vida, e que ainda faremos sexo por dias seguidos.

Me: sem chances.

Unknown: ela é difícil ela.

Me: e se os chocolates estiverem envenenados?

Unknown: acha que faria isso?

Me: é uma possibilidade.

Unknown: bem? se morrer, amanhã faz dois dias.

Me: tocante.

Unknown: aham.

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⏰ Última atualização: Jul 29, 2018 ⏰

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